Em fevereiro, os preços do suíno vivo registraram movimentos distintos dentre as praças acompanhadas pelo Cepea, com viés de baixa na maioria delas. Apesar do bom ritmo de embarques e de a indústria ter elevado a procura por novos lotes de animais para abate, principalmente a partir da segunda semana do mês, a demanda interna por carne suína seguiu bastante enfraquecida, pressionando as cotações do vivo em boa parte do País. Na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo teve preço médio de R$ 7,16/kg em fevereiro, leve recuo de 0,1% frente ao do mês anterior. Em Avaré/Fartura (SP), por sua vez, a queda foi mais expressiva, de 2,1%, com o preço do animal passando de R$ 7,26/kg em janeiro para R$ 7,11/kg em fevereiro.
No Sul do País, o movimento também foi de queda na maioria das regiões. No Sudoeste Paranaense (PR), o suíno vivo posto na indústria teve desvalorização de 0,7% entre janeiro e fevereiro, passando para R$ 7,01/kg no último mês. Em Erechim (RS), o recuo foi de 3,9%, com o animal comercializado na média de R$ 7,09/kg. Já no Sul de Minas, o preço do animal subiu 3,8% no comparativo mensal, para a média de R$ 7,10/kg em fevereiro. Em Belo Horizonte (MG), a valorização foi de 2,9%, com o suíno vivo comercializado a R$ 7,09/kg, em média, no último mês. Com baixa liquidez, os preços da carne seguiram a mesma tendência do vivo e também recuaram devido à redução no poder de compra da população. Em fevereiro, a carcaça comum negociada no atacado da Grande São Paulo se desvalorizou 2,4%, fechando a R$ 9,90/kg. O preço da carcaça especial, por sua vez, teve queda de 2,8%, a R$ 10,40/kg.