Embora Hong Kong e China tenham sido os principais mercados responsáveis pelo bom resultado das saídas brasileiras de carne suína em março, a intensificação das vendas para países africanos, como Angola e África do Sul, contribuiu para impulsionar os embarques do período. De janeiro a março de 2018, a África do Sul já adquiriu 59% mais carne do que todo o ano passado, quando importou 3,1 mil toneladas. Apenas em março, segundo a Secex, os embarques ao país sul-africano somaram 1,07 mil toneladas, mais que o dobro do mês anterior e 4,5 vezes acima do de janeiro. Para Angola, os embarques alavancaram de 1,3 mil toneladas em fevereiro para 4,3 mil toneladas em março. Quanto ao mercado interno, de acordo com pesquisas do Cepea, com as vendas de carne no atacado ainda em ritmo lento, frigoríficos seguem adquirindo novos lotes de animais vivos de forma cautelosa, cenário que mantém os preços do suíno enfraquecidos em muitas regiões acompanhadas pelo Cepea.
BOI: COMPRADORES E VENDEDORES SEGUEM CAUTELOSOS PARA EFETIVAR NOVOS NEGÓCIOS
Compradores e vendedores consultados pelo Cepea seguem muito cautelosos para efetivar novos negócios. Entre 4 e 11 de abril, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo caiu ligeiro 0,8%, passando para R$ 143,10 nessa quarta-feira, 11. Quanto ao mercado de reposição, o Indicador do bezerro ESALQ/BM&FBovespa (animal nelore, de 8 a 12 meses, Mato Grosso do Sul) fechou a R$ 1.203,10 no dia 11, alta de 1,21% na comparação com o dia 4.