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Soja: Recuo Vendedor e Demanda Elevada Impulsionam Vendedores

Publicado 12.06.2017, 10:07
USD/BRL
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Os preços da soja em grão estão em alta no Brasil, impulsionados pela demanda firme e pela retração de sojicultores brasileiros, que aguardam o próximo semestre para negociar lotes maiores. Além disso, segundo pesquisadores do Cepea, o dólar em patamares mais elevados que o Real, a elevação do prêmio de exportação no Brasil e condições climáticas desfavoráveis ao semeio nos Estados Unidos (que elevaram os valores dos contratos futuros na Bolsa de Chicago), também foram fatores de alta para os preços domésticos. Entre 1º e 8 de junho, o Indicador da soja ESALQ/BM&FBovespa Paranaguá subiu 2,9%, para R$ 69,35/sc de 60 kg na sexta-feira, 9. O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná subiu 3,4% no mesmo período, fechando a R$ 64,32/sc de 60 kg na sexta-feira.

MILHO: COTAÇÕES TÊM COMPORTAMENTOS DISTINTOS NO BR

As cotações de milho têm apresentado comportamentos distintos entre as regiões acompanhadas pelo Cepea. Enquanto em Mato Grosso e Goiás os preços recuaram com força nos últimos dias, devido ao avanço da colheita, no Paraná, em São Paulo e em Mato Grosso do Sul, os valores reagiram, devido à retração de vendedores no mercado spot. Entre 2 e 9 de junho, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa subiu 3,3% em Campinas (SP), fechando a R$ 27,35/saca de 60 quilos na sexta-feira, 9.

MANDIOCA: OFERTA REDUZIDA SUSTENTA VALORES

Os preços da mandioca continuam subindo em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo colaboradores, chuvas dificultaram o avanço da colheita nos últimos dias, reduzindo a oferta de raiz. Nesse cenário, algumas indústrias interromperam suas atividades ou processaram apenas pequenos volumes. Entre 5 e 9 de junho, a média semanal a prazo da tonelada de raiz posta fecularia foi de R$ 463,70 (R$ 0,8064 por grama de amido na balança hidrostática de 5 kg), 2,7% acima da média da semana anterior e 91% superior à do mesmo período de 2016, em valores reais (deflacionamento pelo IGP-DI de maio/17).

MAMÃO: PREÇO DO HAVAÍ SOBE 131% NO ES

O volume de mamão havaí continua diminuindo nas regiões produtoras acompanhadas pelo Hortifruti/Cepea, impulsionando as cotações da variedade no Norte do Espírito Santo e no Sul da Bahia. Segundo produtores consultados, as temperaturas mais amenas nas regiões produtoras têm prolongado o tempo de desenvolvimento da fruta, diminuindo o número de cachos no ponto ideal de colheita. Do lado da demanda, segue enfraquecida, devido ao clima mais frio e à crise econômica no Brasil, que tem reduzido o poder de compra do consumidor. Entre 5 e 9 de junho, a média de preço do mamão havaí subiu 131% no Espírito Santo, em comparação com a da semana anterior, fechando a R$ 1,25/kg. No Sul da Bahia, por sua vez, a variedade foi comercializada a R$ 1,24/kg na última semana, alta de 116% na mesma comparação.

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