A desvalorização do dólar frente ao Real, que reduz o recebimento do produtor brasileiro, e o clima mais favorável na América do Sul têm pressionado os valores da soja. Por outro lado, a retração de vendedores e a maior demanda externa limitam os recuos internos. Entre 15 e 22 de dezembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa Paranaguá caiu 1,69%, indo a R$ 73,26/saca de 60 kg no dia 22 de dezembro. Referente ao Indicador CEPEA/ESALQ Paraná, a baixa foi de 2,48% no mesmo comparativo, com fechamento a R$ 68,61/sc de 60 kg na sexta-feira.
MILHO: COTAÇÕES EM SP, SUL E CENTRO-OESTE TÊM COMPORTAMENTOS DISTINTOS
Os preços do milho apresentaram comportamentos distintos entre as regiões acompanhadas pelo Cepea. No mercado paulista, os valores subiram, devido à maior presença compradora, que vem adquirindo lotes pequenos para atender à demanda de curto prazo. Já na maior parte das praças do Sul e do Centro-Oeste, as cotações caíram, visto que indústrias já estão em recesso. Na região de Campinas (SP), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa avançou 2,78% entre 15 e 22 de dezembro, fechando a R$ 33,26/saca de 60 kg.
MANDIOCA: BAIXA OFERTA IMPULSIONA PREÇOS DA RAIZ
Os preços da mandioca voltaram a registrar altas em algumas regiões acompanhadas pelo Cepea, visto que a oferta esteve abaixo da demanda industrial. Parte dos produtores adiou a comercialização de raiz para 2018, enquanto outros estiveram voltados aos tratos culturais. Além disso, o ritmo de colheita esteve fraco, devido às chuvas em algumas regiões produtoras. De 18 a 22 de dezembro, a média a prazo para a tonelada de mandioca posta fecularia ficou em R$ 589,50 (R$ 1,0252 por grama de amido na balança hidrostática de 5 kg), aumento de 0,03% frente à semana anterior.