A semana termina com os preços do milho pressionados no Brasil, com pico da safra e ampla oferta no mercado, o que antes dava sustentação (que era o câmbio), esta semana acabou tendo grande desvalorização, o que trouxe mais vendedores ao mercado e ajudou a derrubar as cotações.
Na soja não foi diferente, as cotações tiveram queda; mas os negócios deram uma “travada” por falta de vendedores, que ficaram recuados à espera de alguma melhora para os próximos dias.
Em Chicago o tom baixista predominou também, já que o relatório de oferta e demanda acabou sendo neutro, o que pesou na semana; foi mesmo a grande safra de soja e milho que está sendo colhida na América do Sul, em especial no Brasil, em fase final e na Argentina, início da colheita.
Com fundamentos baixistas, os preços devem permanecer pressionados pelos próximos dias, tanto em Chicago, que deve ter mudança de ânimos só com especulações climáticas, quanto aqui no Brasil, que pode ter mudança de ânimo só com dólar mais apreciado.
Vamos aguardar semana que vem.
Abraços.