A disparidade entre os preços ofertados por vendedores e os pedidos por compradores voltou a crescer no mercado brasileiro, cenário que reduziu a liquidez tanto no spot quanto nas comercializações de contrato a termo, conforme indicam pesquisas do Cepea. No geral, sojicultores estão retraídos das vendas, visto que têm incertezas sobre a safra de soja nos Estados Unidos, onde o excesso hídrico segue retardando o semeio e preocupando agentes sobre a produtividade e a qualidade da safra daquele país. Além disso, grande parcela dos sojicultores já se capitalizou e, agora, prefere segurar o remanescente da produção para comercializar no segundo semestre, período em que a safra norte-americana terá melhor definição. Quanto aos preços, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) subiu 1,45% entre 7 e 14 de junho, a R$ 82,73/saca de 60 kg na sexta-feira, 14. No mesmo comparativo, o Indicador CEPEA/ESALQ Paraná subiu 2,67%, a R$ 77,67/sc de 60 kg no dia 14.
MILHO: COM EXPORTAÇÃO AQUECIDA, PREÇOS VOLTAM A SUBIR
Os preços do milho voltaram a subir no mercado brasileiro, especialmente nas regiões dos portos, segundo pesquisas do Cepea. Esse cenário foi verificado mesmo com dados da Conab indicando safra 2018/19 elevada no Brasil, devido ao clima favorável. Já nos Estados Unidos, o tempo adverso segue limitando o avanço no semeio do cereal. Assim, enquanto o cenário de oferta elevada no Brasil mantém compradores consultados pelo Cepea afastados, os impactos do clima desfavorável nos Estados Unidos deixam o vendedor nacional firme nos valores do milho, tendo em vista que este fato tende a favorecer as exportações do cereal brasileiro. Assim, entre 7 e 14 de junho, dentre as regiões acompanhadas pelo Cepea, as altas mais expressivas foram observadas em Paranaguá (PR) e em Santos (SP). Em Campinas (SP), região referência para o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, o Indicador fechou a R$ 38,30/saca de 60 kg, alta de 2,9% frente ao dia 7.
MANDIOCA: OFERTA AVANÇA E PREÇOS CAEM
A necessidade de liberar áreas de arrendamentos fez aumentar a oferta de raízes de segundo ciclo das poucas lavouras ainda restantes de parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. Nas demais, a comercialização avançou, por conta do interesse de mandiocultores em se capitalizar para compromissos financeiros ou para arcar com os custos de implantação das lavouras da safra 2019/20. No entanto, aqueles produtores mais capitalizados, ou que vão deixar a atividade nesta safra, diminuíram o ritmo das entregas e devem realizar a colheita no final deste ano ou somente no próximo. Assim, a média nominal a prazo entre 10 e 14 de junho para a tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 294,89 (R$ 0,5128 por grama de amido na balança hidrostática de 5 kg), recuo de 2,8% frente à média da semana anterior.
MANDIOCA: OFERTA AVANÇA E PREÇOS CAEM
A necessidade de liberar áreas de arrendamentos fez aumentar a oferta de raízes de segundo ciclo das poucas lavouras ainda restantes de parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. Nas demais, a comercialização avançou, por conta do interesse de mandiocultores em se capitalizar para compromissos financeiros ou para arcar com os custos de implantação das lavouras da safra 2019/20. No entanto, aqueles produtores mais capitalizados, ou que vão deixar a atividade nesta safra, diminuíram o ritmo das entregas e devem realizar a colheita no final deste ano ou somente no próximo. Assim, a média nominal a prazo entre 10 e 14 de junho para a tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 294,89 (R$ 0,5128 por grama de amido na balança hidrostática de 5 kg), recuo de 2,8% frente à média da semana anterior.