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Soja: Demanda firme e alta do dólar aquecem negócios, e preços sobem

Publicado 17.06.2024, 09:04
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As negociações do complexo soja estão mais aquecidas no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, isso se deve às firmes demandas doméstica e externa e à valorização do dólar frente ao Real. Como resultado, os preços subiram no spot nacional, com destaque para o óleo de soja, que atinge, na parcial de junho, a maior média do ano, em termos reais. O Cepea observou acirramento da disputa entre os consumidores de indústrias alimentícias e de biocombustíveis, além da maior demanda internacional. Esse cenário elevou os prêmios de exportação de óleo de soja no Brasil, os quais voltaram aos patamares de junho/22. Do lado da oferta, a Conab estima produção nacional de soja em 147,35 milhões de toneladas, 4,7% inferior à da temporada passada. As exportações também devem ser menores, estimadas em 92,43 milhões de toneladas, 9,3% abaixo da temporada anterior.

MILHO: PREÇO SOBE NO PORTO, MAS SEGUE ENFRAQUECIDO NO INTERIOR

Os preços do milho nos portos voltaram a subir na última semana. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio dos avanços nas cotações internacionais – que elevam a paridade de exportação –, nos prêmios e no dólar, além do aquecimento da demanda. No entanto, as altas nos portos não foram repassadas ao interior do País, e os preços regionais seguiram enfraquecidos, refletindo os avanços das colheitas da primeira e segunda safras, além da baixa demanda. Segundo pesquisadores do Cepea, outro fator que reforçou a pressão sobre as cotações na última semana foi a divulgação de reajustes positivos na estimativa produção brasileira de milho na safra 2023/24. No agregado, a colheita deve ser de 114,14 milhões de toneladas, contra 111,63 milhões estimadas em maio, porém, ainda 13,5% abaixo da temporada 2022/23 – dados Conab.

MANDIOCA: OFERTA LIMITADA IMPULSIONA PREÇOS

A oferta de raiz de mandioca esteve mais limitada na última semana. Segundo pesquisadores do Cepea, além de produtores continuarem priorizando atividades de plantio, a disponibilidade de lavouras de segundo ciclo vem diminuindo. Como resultado, os preços subiram na maioria das regiões pesquisadas pelo Cepea. Além disso, pesquisadores do Cepea explicam que grande parte das fecularias teve maior dificuldade em obter o volume desejado de matéria-prima para processamento, buscando o produto em regiões mais distantes.

OVOS: BOA LIQUIDEZ NA 1ª QUINZENA ELEVA COTAÇÕES

As vendas de ovos estiveram aquecidas na primeira quinzena de junho. Segundo colaboradores do Cepea, as baixas temperaturas observadas no início do mês ajudaram a impulsionar a procura por ovos. Assim, as cotações avançaram nas principais regiões produtoras do País. Em Santa Maria de Jetibá (ES), o ovo branco tipo extra a retirar (FOB) chegou a se valorizar 6,6% entre 6 e 13 de junho, com a média passando para R$ 156,49/caixa com 30 dúzias na quinta-feira, 13. Apesar do cenário de alta, pesquisadores do Cepea indicam que agentes já esperam baixas nos preços com a proximidade das férias escolares, quando a demanda tende a diminuir.

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