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Soja: À Espera da Nova Safra, Comprador Recua e Cotações Perdem Força

Publicado 18.12.2017, 09:12
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Às vésperas da entrada da soja da nova safra 2017/18, compradores do grão estão se retraindo do mercado, na expectativa de queda nos preços, devido à maior oferta. Segundo colaboradores do Cepea, as poucas negociações observadas têm ocorrido especialmente para completar cargas. Nesse cenário, os preços da oleaginosa se enfraqueceram nos últimos dias. O recuo comprador também se deve às estimativas indicando novos aumentos na produção e no estoque final da safra 2017/18. De acordo com dados da Conab, a produção brasileira de soja deve somar 109,18 milhões de toneladas, 1,53% a mais que o previsto em novembro, gerando 2,3 milhões de toneladas de estoques de passagem, mais que o triplo do estimado no relatório passado.

MILHO: ESTIMATIVA DE MENOR SAFRA E RETRAÇÃO VENDEDORA SUSTENTAM VALORES

Os preços do milho seguem em alta na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea, sustentados pela retração de vendedores. Além disso, as novas estimativas da Conab reforçando a menor oferta no Brasil também influenciam a firmeza nos preços internos. Nesse ambiente, compradores com mais necessidade de aquisição precisam ceder para fechar novos negócios. No geral, a liquidez está baixa, com os poucos negócios envolvendo apenas pequenos lotes. De 8 a 15 de dezembro, na região de Campinas (SP), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa avançou 2,4%, fechando a R$ 32,36/saca de 60 kg na sexta-feira, 15.

MANDIOCA: DEMANDA DIMINUI E PRESSIONA COTAÇÕES DA RAIZ

O preço médio semanal a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia recuou 1,9% entre 11 e 15 de dezembro, para R$ 589,32 (R$ 1,0249 por grama de amido na balança hidrostática de 5 kg). Conforme pesquisadores do Cepea, essa desvalorização reflete a redução da demanda, visto que muitas processadoras já encerraram suas atividades neste ano. No campo, produtores intensificaram o ritmo de colheita nos últimos dias, na expectativa de quedas ainda mais expressivas ou com o objetivo de se capitalizar. Outros, no entanto, postergaram as atividades, por considerarem baixos o teor de amido e a produtividade.

MAMÃO: PREÇO DO HAVAÍ MAIS QUE DOBRA NO ES E NO SUL DA BA

As cotações do mamão havaí subiram com força nas regiões acompanhadas pelo Hortifruti/Cepea nos últimos dias. Na média das regiões do Norte do Espírito Santo e do Sul da Bahia, a variedade foi comercializada a R$ 1,18/kg entre 11 e 15 de dezembro, valor 120% maior que o da semana anterior. Segundo colaboradores consultados pelo Hortifruti/Cepea, essa valorização está atrelada à redução do volume da fruta – além da finalização esperada dos cachos, que elevou a disponibilidade de frutas miúdas, o clima chuvoso nas regiões produtoras da variedade desacelerou a maturação e afetou a qualidade. Na Ceagesp, as altas foram menos expressivas, devido ao acúmulo de frutas no período. Entre 11 e 15 de dezembro, o mamão havaí teve média de R$ 17,25/cx de 8 kg no atacado paulistano, alta de 40% na mesma comparação. Como a demanda pode permanecer baixa neste final de ano, novas valorizações podem ser limitadas, apesar da previsão de queda na produção.

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