Do ponto de vista gráfico, me parece que os "bulls" jogaram a toalha.
Hoje, dos 3 gráficos registrados aqui, 1 já teve a média móvel exponencial de 13 cortando de cima pra baixo a de 21; esse gráfico é o do SP500.
Dow Jones e Bovespa, como vistos abaixo, muito, mas muito próximos desse cenário.
LTA's de MACD perfuradas pra baixo já, do SP500 e do Dow Jones.
Dow Jones tentou andar acima de 11.600 hoje, mas nem no intraday teve forças pra isso.
Bovespa ainda andou acima de 56 k boa parte do dia, pra fechar no final abaixo.
Vejam o "buraco negro" do SP500 abaixo de 1.190 que registrei com uma linha horizontal. Tem-se uma pequena parada nos 1.120-1.130 e só.
No Bovespa podemos ainda especular nas paradas em 54 k, 52 k, e, por onde passa uma pequena LTA.
Suporte mais forte a faixa de 49.500, e fortíssimo, a região de 47.500/48.000.
As nuvens que pairam sobre os mercados estão muito negras.
Hoje, me parece muito provável, uma pernada de baixa muito forte à frente para os mercados. Voltando a atenção para o DOW JONES, penso que essa pernada de baixa poderia levar o índice Dow Jones a faixa de 9.650-10.000, nos próximos 30 dias; SP500 na faixa de 1.010-1.040.
Essas 2 faixas para os mercados americanos, representam o ultimo movimento forte de baixa no semanal, executado em maio-junho de 2010.
Essas 2 faixas passariam a definir no longo prazo a direção para a qual os mercados querem ir; Essas 2 faixas passariam a ser os divisores, principalmente para o ano de 2012, sob os quais os mercados, de fato, engatariam um novo rally de alta nos próximos 2-3 anos, ou indicariam, uma vez perfurados, um claro sinal de reversão no longo prazo, isto é, um longo bear market para os mercados americanos.
E o BOVESPA no meio disso ? O sinal de reversão no longo prazo para o nosso índice já foi dado, quando perfuramos em agosto/2011 os 58 k. Mergulhamos nesse ponto para um, por enquanto, mercado bear no longo prazo.
O rompimento recente até os 59.800, mostrou-se, até agora, um falso rompimento.
Isso ficaria mais consistente, se voltarmos até os 48 k. Caso retornemos a esse ponto, fica mais do que clara, uma congestão no médio prazo entre 48 e 58-60.
Dentro desse raciocínio, a faixa de 48 k, passa a ser apenas uma nova parada, diante de novas mínimas à frente, para o longo prazo.