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Sexta-feira Dia Doze Com Ares de Treze! Desalento Retorna aos Mercados!

Publicado 12.06.2020, 07:31
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Os temores de uma segunda rodada da incidência de contaminação do coronavírus no mundo, reavivando o quadro da pandemia, desestabiliza o estado de ânimos do mercado global e cria muitas dúvidas sobre a efetiva capacidade de recuperação mais imediata.

A desesperança é tamanha que já se perde a convicção de sinais recentes representem mesmo perspectivas de retomada da atividade econômica, reconduzindo à cena as incertezas e dúvidas que pareciam estar sendo superadas.

Então, a postura dos mercados que haviam se liberado do represamento de recursos fazendo-os migrar para países com sinais de oportunidades e rentabilidade é de amplo retrocesso na postura, retomando a linha defensiva e isto impacta fortemente nos mercados acionários globais por alterar as perspectivas econômicas e retira de cena o recente interesse focando os mercados emergentes.

E o Brasil que não tem atratividade para o capital externo como investimento em renda fixa devido ao juro extremamente baixo, havia sido “redescoberto” pelos investidores estrangeiros meramente pelo fato de que no mercado de renda variável havia ações com preços em dólares extremamente baixos, visto que em reais estavam debilitados e o dólar tinha cotação bastante elevada.

A este movimento em torno da renda variável pontuamos anteriormente tratar-se de algo absolutamente pontual e que o “efeito gangorra” (ações em alta pela demanda e preço do dólar em queda pela oferta) certamente teria “prazo de validade”, o que no nosso entender aconteceu na última quarta-feira, dia 10, quando identificávamos que os preços dos papéis brasileiros, em grande parte, estava equacionado com o equilíbrio, o que os fazia perder atratividade e poderia determinar um movimento de realização de lucros.

Este no nosso entender era o “status quo” predominante e, portanto, o preço do dólar passaria a evidenciar apreciação frente ao real.

Contudo, tão rápido como ocorreu a mudança de ânimos para o bem, ontem, dia 11 e feriado religioso no Brasil com o mercado financeiro inativo, o mundo retomou drástica e rapidamente a percepção de fatos e projeções, em parte fundados em manifestações de organismos importantes internacionalmente, como FED americano e BCE europeu, afora China, etc... e azedou os ânimos e repercutiu com força no preço dos ativos.

Desta forma o mercado acionário americano desabou, o petróleo sofreu substantiva queda, e o mundo globalizado sinaliza que retomou a postura defensiva.

O Brasil que esteve ausente ontem, certamente hoje procederá ao ajuste nos preços dos ativos, e, certamente não serão pequenos, razão pela qual ilustramos que esta é uma sexta-feira doze com ares de treze, pois imaginamos altamente negativos.

Por outro lado, o país continua convivendo com inúmeras incertezas em torno de como retomar algum tipo de atividade econômica quando os números acentuam o agravamento da pandemia e os dantescos números são atemorizantes.

Há enorme complexidade no quadro brasileiro, e, certamente o país está frente a um enorme desafio, sendo absolutamente necessário que haja convergência caso contrário não se vislumbra possibilidade de superação, muito pelo contrário, profundo agravamento.

O fluxo cambial que vinha se revelando positivo até semanas anteriores, surpreendentemente passou a se revelar, outra vez, negativo exatamente quando ocorreu movimento criando a suposição de grande ingresso de investidores estrangeiros.

Na semana próxima ocorrerá a reunião do COPOM e se tem como certa nova redução de 0,75% passando a SELIC para 2,25%, e já há uma grande maioria que pergunta: Para que? Somente teremos mais pressão sobre o preço do dólar e eventuais dificuldades para rolagem da Dívida Pública.

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