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Setor Mineral - Dilemas Brasileiros

Publicado 25.08.2017, 21:43
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Caros amigos,

Hoje foi publicado o BMI Gold Report, o qual possui a informação de que haverá uma sólida evolução da industria mineral do ouro nos próximos anos, com destaque principalmente para China, Austrália e EUA, que aumentaram seus investimentos no setor, seguindo o compasso do aumento das margens.

A melhora se dará pela elevação do preço da commodity em conjunto ao desenvolvimento tecnológico da atividade, logo, levando a melhora de desempenho das margens do setor.

A analise nos chama a atenção, e sai em um momento oportuno de grande discussão no setor mineral brasileiro.

Para aqueles que não sabem, no final de julho deste ano houve a reforma do setor mineral brasileiro, através de três medidas provisórias que, segundo governo federal, visaram a modernização de setor.

De fato, passos importantes foram dados, como a criação da Agência Nacional de Mineração (ANM) em substituição ao DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), o qual ainda precisamos analisar na pratica o seu real efeito de modernização do setor, além da flexibilização da estrutura societária e prazo de pesquisa para o projeto mineral.

No entanto o aumento dos royalties para a atividade, através do CFEM (Compensação Financeira pela Exploração Mineral), que no mercado do ouro dobrou, foi considerado inadequado pelas mineradoras, principalmente pelo momento vivido no país, o que sem dúvida impactará na cadeia produtiva (inflação por repasse de custo), assim como na atratividade do país, que já apresenta uma enorme falta de competitividade tributária, vide ICMS (nossa querida jabuticaba).

E já que tomamos o bonde do paradigma tributário milenar brasileiro, vale destacar que o desenvolvimento tecnológico, supramencionado no inicio de minha opinião, terá grandes dificuldades de acessibilidade no país, tendo em vista que os custos de importação de maquinário tambem são aumentados pelos exponenciais impostos para entrada no país, consequentemente, nos prendemos a exportação de bens primários, ao invés de verticalizar a cadeia produtiva e exportar produtos industrializados.

Para quem não sabe, o ouro é muito utilizado na indústria tecnológica, estando presente em diversos componentes eletrônicos, mas o custo Brasil nos prende a exportação da commodity em seu estado primário, já que a instalação de industrias no país, é um desafio para qualquer orçamento, vide o onus tributário.

Temos tudo para ser uma das maiores potências no mercado de commodities de metais, sejam eles preciosos, ferrosos, não-ferrosos, etc, mas precisamos modernizar nosso mindset para entrarmos no seculo XXI.

Saudações!

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