A volatilidade continua como constante nos ativos do mercado financeiro e a ausência do referencial das bolsas de valores dos EUA, em meio ao feriado de independência tende a pesar, na tentativa de manutenção do resultado positivo da primeira sessão do período, na sexta-feira.
Uma semana repleta de indicadores econômicos de grande relevância, onde se destacam a ata da última reunião do FOMC, a qual tem grande importância, em meio às declarações no mínimo desencontradas da autoridade monetária americana após a decisão de elevar os juros em 75 bp.
Além disso, o destaque para os dados do mercado de trabalho nos EUA, onde o ADP Employment promete um indicador positivo, acima do resultado do mês de maio, enquanto o Payroll projeta um resultado aquém daquele observado anteriormente, porém com desemprego estável.
Para muitos analistas, o mercado de trabalho, juntamente com o PCE, o qual registrou elevação de 6,3% em maio, são os fiéis da balança para a continuidade das elevações de juros nos EUA, assim como a intensidade da retirada dos estímulos.
Assim também espera o Fed, nitidamente desconfortável em criar um impacto negativo na atividade econômica, em meio às eleições de meio de mandato que podem determinar a perda do mando de ambas as casas legislativas aos republicanos neste semestre.
Localmente, o foco fica nas inflações, com obvio foco no IPCA e sua nova pressão, porém a percepção de possível piora na PEC dos combustíveis na câmara exerce pressão na curva de juros, ainda que tenha iniciado o mês com um breve alívio.
A possibilidade de piora do texto é uma constante que assombra o fiscal, especialmente com os resultados positivos observados do governo central neste ano, mas com alívio das pressões, pelo desenho de um cenário global recessivo.
A semana também é repleta de dados de atividade econômica aqui e no exterior, diversos PMI e a inflação ao varejo e atacado na China, terminando a pesada semana de agenda macro.
Apesar dos sucessos recentes, a China ainda trava uma luta constante contra a Covid, agora com fechamentos pontuais em regiões afetadas por novos casos, como Wuxi, Anhui, Yiwu e nos arredores de Shanghai.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em baixa, na ausência do referencial das bolsas nos EUA.
Em Ásia-Pacífico, mercados mistos, na busca de um rumo mais concreto, com quedas em Hong Kong e Coreia do Sul e destaques de alta ao Nikkei e Asx.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries não operam em todos os vencimentos, devido ao feriado de 4 de julho.
Entre as commodities metálicas, altas, exceção ao cobre e minério de ferro.
O petróleo abre em queda em Londres e Nova York, com incertezas sobre a oferta.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 3,93%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,3327 / 1,46 %
Euro / Dólar : US$ 1,04 / 0,327%
Dólar / Yen : ¥ 135,37 / 0,118%
Libra / Dólar : US$ 1,21 / 0,322%
Dólar Fut. (1 m) : 5345,54 / 1,47 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Junho 23: 13,72 % aa (-1,47%)
DI - Janeiro 24: 13,33 % aa (-0,41%)
DI - Janeiro 26: 12,55 % aa (-0,36%)
DI - Janeiro 27: 12,61 % aa (-0,32%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,4180% / 98.954 pontos
Dow Jones: 1,0457% / 31.097 pontos
Nasdaq: 0,8986% / 11.128 pontos
Nikkei: 0,84% / 26.154 pontos
Hang Seng: -0,13% / 21.830 pontos
ASX 200: 1,11% / 6.613 pontos
ABERTURA
DAX: 0,306% / 12852,19 pontos
CAC 40: 0,856% / 5981,85 pontos
FTSE: 1,095% / 7247,13 pontos
Ibov. Fut.: 0,49% / 100299,00 pontos
S&P Fut.: -0,37% / 3813 pontos
Nasdaq Fut.: -0,448% / 11560,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,07% / 117,13 ptos
Petróleo WTI: -0,42% / $107,97
Petróleo Brent: -0,34% / $111,25
Ouro: -0,32% / $1.805,69
Minério de Ferro: -4,62% / $109,30
Soja: -2,93% / $1.626,00
Milho: 1,45% / $754,50
Café: -2,20% / $228,45
Açúcar: -2,32% / $18,07