A semana começou com os dados de atividade econômica da China, divulgados ontem, e do Brasil, com o IBC-Br hoje de manhã. Os dados de julho para a economia chinesa surpreenderam negativamente, com a produção industrial crescendo 3,8% ante expectativa de 4,6% e as vendas no varejo em 2,7%, quando se esperava crescimento de 5,0%, ambos no comparativo a julho do ano passado.
Neste cenário, o Banco Central chinês cortou os juros dos principais instrumentos de crédito, com o objetivo de estimular o crescimento. Contudo, no mercado internacional o preço do Petróleo Brent assim como o Petróleo WTI seguem em queda, com a expectativa de uma atividade mais fraca da economia chinesa nos próximos meses.
Já para a economia brasileira, o IBC-Br, monitor mensal do PIB calculado pelo Banco Central, avançou 0,68% em junho frente ao mês anterior, ante expectativa de 0,25%. O dado corrobora com o crescimento do setor de serviços de junho verificado na semana passada, levando à revisão para cima das expectativas de crescimento da economia brasileira, que chegam a 2,2% em 2022.
Falando em economia brasileira, os dados do índice geral de preços, tanto o IGP-10 quanto o IPC-S da 2ª quadrissemana trarão os efeitos da redução de impostos na inflação assim como a queda do preço das commodities, como o petróleo e o minério de ferro, verificada no período, corroborando para mais um resultado de deflação no IPCA de agosto.
Por fim, para a economia americana a expectativa para as vendas no varejo de julho é de arrefecimento no comparativo mensal, corroborando com os dados de inflação ao consumidor divulgados na semana passada, levando ao principal evento da semana, a Ata do FOMC na quarta-feira, trazer um tom mais ameno sobre a escalada dos juros, fato o qual deverá ser o termômetro para os ativos de risco e o câmbio nesta semana.