OURO
MERCADO INTERNACIONAL
Onça abre o primeiro dia da semana cotada a US$1232 tendo como teste US$1237 para ser quebrado caso avance.
Quebrando essa marca, considerando esta uma semana com poucos eventos a serem divulgados, a onça poderá chegar a sua segunda semana de alta.
O efeito da fala de Janet Yellen, presidente do FED, em seu discurso pós-aumento da taxa de juros, decepcionou os touros do dólar, que esperavam um tom mais forte sinalizando um aumento mais rápido do aperto monetário americano, através da elevação mais concisa dos juros.
No entanto, como a postura foi gradual e de cautela, o mercado passou a desvalorizar o dólar perante a maioria dos pares emergentes, o que facilita o acesso ao aporte em ouro, já que o metal é cotado em dólares, seguindo a máxima do mercado de correlação negativa entre dólar x onça, fazendo com que o metal amarelinho valorizasse ao longo da ultima semana, além de começar esta em alta de 0,30%.
O teste que teremos para onça ao longo desta semana será os indicadores imobiliários e do mercado de trabalho, que serão divulgados a partir de quarta-feira até sexta-feira.
Para onça voltar a desempenhar bem, uma semana de alta não é o suficiente após tantas de baixa, precisamos ver o metal fechando positivo esta semana para que possamos estudar a figura gráfica e tomar a decisão de investimento.
MERCADO NACIONAL - OURO
BMF&BOVESPA – R$121,45 (Fechamento 16/03 -0,45%)
DÓLAR
Dólar encerrou a ultima semana cotado a R$3,1020, fechando com desvalorização acima de 1% com a confirmação do aperto monetário que haverá nos EUA, através do aumento dos juros, que por sua vez será gradual, enquanto o mercado esperava uma tomada de posição mais forte, com elevações mais rápidas.
Nesta semana teremos uma agenda com poucos indicadores, fazendo com que o IPCA de março se torne um importante foco, para que o mercado analise qual será a postura do comitê de política monetária brasileiro em relação ao corte de juros.
No boletim FOCUS do Banco Central do Brasil, divulgou-se que a expectativa da inflação esta dentro da meta, o que fortalece a ideia do corte de juros, e que a estimativa é que o dólar feche o ano em R$3,29, não mas R$3,30, estimado.
Já no mercado internacional, os maiores destaques virão a partir de quarta-feira, 22/03, com a divulgação dos números relacionados a Venda de Casas Existentes (EUA), em conjunto ao indicador de Vendas de Casas Novas, divulgado na quinta-feira, que poderá dar mais sinais a respeito do fortalecimento econômico americano.
Além disso, merece destaque Pedidos de Auxílio-Desemprego (EUA) na quinta-feira e Pedidos de Bens Duráveis (EUA) no ultimo dia da semana.
Portanto, esta semana deverá ser de maior acomodação no mercado, sem grandes números a serem quebrados, flutuando dentro das margens antes vistas.