Nesta semana tivemos uma fase de correção da libra esterlina em relação ao dólar (GPB/USD). No entanto, embora tenhamos um movimento ascendente nos primeiros três dias, quinta e sexta terminaram no vermelho. É evidente que a libra pretende retomar seu movimento de queda, lembrando que a queda da moeda americana ainda é um cenário mais provável, as correções podem ocorrer a qualquer momento.
Houve o retorno do movimento de baixa logo após a reunião do Banco da Inglaterra, assim, podemos dizer que a atual queda das cotações foi causada por duas reuniões dos bancos centrais, contudo, não houve mudança para o par GPU/USD.
Embora o Banco da Inglaterra não tenha dito uma palavra sequer sobre a possibilidade de redução dos incentivos, o FED tem insinuado que está pronto para discutir a redução do programa de estímulo quantitativo em um futuro bem próximo.
Isso nos leva a crer que a queda da libra e o crescimento do dólar é um caminho lógico.
Estas informações eram conhecidas antes das reuniões dos Bancos Centrais e não foi novidade para ninguém, ou pelo menos não era nenhum segredo.
O FED reduzir os estímulos não seria uma surpresa, já que a economia dos Estados Unidos vêm se recuperando em ritmo acelerado. Já a economia do Reino Unido tem se recuperando muito lentamente, e não acho que seja surpresa que o Banco da Inglaterra ainda esteja pensando em apertar a política monetária.
Assim acredito que pelo menos tecnicamente o par pode continuar seu declínio, assim como o euro em relação ao dólar, para uma mínima anterior perto do nível 1,3690.