Semana curta e de agenda limitada para o Brasil tem como foco a temporada de balanços corporativos no exterior, os quais deram largada positivamente e numa agenda com dados relevantes logo no seu início na China.
Com poucos indicadores de grande relevância no Brasil e nos EUA, as atenções se voltam para as projeções de crescimento da economia chinesa no primeiro trimestre deste ano, com projeção de alta trimestral de 2% e alta acumulada e anual de 4%, na linha da meta do governo de alta de 5% em 2023.
Será divulgado uma série de dados de atividade econômica, toda baseada em atividade econômica como produção industrial, vendas ao varejo, investimento estrangeiro direto, mercado imobiliário e emprego, a maioria com projeção positiva, exceto por investimento em propriedades e vendas residenciais.
Na Europa, as atenções se voltam à série de inflações, indicadores de atividade econômica, dados do mercado imobiliário, do mercado de trabalho e vendas ao varejo e assim como as economias emergentes, notadamente o Brasil, países europeus podem se beneficiar da retomada da atividade econômica na China.
O realinhamento das forças globais começa a ganhar força, com os movimentos da China com a Rússia, a ‘repentina’ mudança de postura francesa com a segunda maior economia do mundo e o Brasil mostrando direta subserviência em sua visita mais recente, rechaçando os resultados da pretensa visita de sucesso aos EUA.
Posições ‘dúbias’ quanto à guerra na Ucrânia, adoção de moeda transacional com a China, dentro da assinatura de 20 acordos bilaterais, ataques velados aos EUA e à Europa, tudo no melhor estilo do atual presidente.
Localmente, a agenda concentrada hoje, com IGP-10, IBC-Br e IPC-S, se completa com Fipe semanal amanhã e produção industrial na quarta-feira, deixando a atenção dos investidores para a agenda política e os possíveis avanços na apresentação do prometido arcabouço fiscal.
Dizem as fontes que a nova proposta de arcabouço fiscal deve excluir receitas extraordinárias do cálculo para então determinar as despesas, o que evitaria o expediente de excesso de otimismo com arrecadação, que no fim, teria que se traduzir como alta de impostos.
Se for realmente isso, há um passo positivo de avanço, especialmente congressual.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, na expectativa por balanços, após resultados positivos de bancos.
Em Ásia-Pacífico, mercados positivos, após os resultados acima das expectativas na temporada americana de balanços.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, exceção ao cobre.
O petróleo cai em Londres e em Nova York, com expectativa em relação aos dados da economia chinesa.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 3,93%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 4,9082 / -0,39 %
Euro / Dólar : US$ 1,10 / -0,100%
Dólar / Yen : ¥ 134,03 / 0,172%
Libra / Dólar : US$ 1,24 / -0,089%
Dólar Fut. (1 m) : 4929,39 / -0,22 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 24: 13,19 % aa (0,25%)
DI - Janeiro 25: 11,88 % aa (0,92%)
DI - Janeiro 26: 11,65 % aa (0,94%)
DI - Janeiro 27: 11,74 % aa (0,85%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,1676% / 106.279 pontos
Dow Jones: -0,4209% / 33.886 pontos
Nasdaq: -0,3518% / 12.123 pontos
Nikkei: 0,07% / 28.515 pontos
Hang Seng: 1,68% / 20.782 pontos
ASX 200: 0,27% / 7.382 pontos
ABERTURA
DAX: 0,094% / 15822,36 pontos
CAC 40: 0,056% / 7523,78 pontos
FTSE: 0,464% / 7908,46 pontos
Ibov. Fut.: -0,14% / 108403,00 pontos
S&P Fut.: 0,05% / 4165,75 pontos
Nasdaq Fut.: -0,133% / 13170,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,09% / 107,91 ptos
Petróleo WTI: -0,27% / $82,30
Petróleo Brent: -0,19% / $86,15
Ouro: 0,32% / $2.007,88
Minério de Ferro: 0,33% / $116,90
Soja: 0,43% / $1.508,00
Milho: 0,00% / $665,50
Café: 1,73% / $196,80
Açúcar: 0,87% / $24,35