A cotação do boi gordo subiu nas praças pecuárias de São Paulo.
A cotação da arroba do boi gordo subiu de R$3,00/@ e o “boi China” registrou aumento de R$1,00/@. A arroba da vaca também teve uma leve alta de R$1,00.
Já a novilha manteve-se estável.
As escalas de abate permaneceram em 10 dias, com o mercado ainda mostrando estabilidade nas ofertas, apesar do movimento ascendente nos preços.
Nortão do Mato Grosso
Preços da novilha apresentou alta de R$2,00/@ em relação à sexta-feira.
Enquanto as demais categorias permaneceram estáveis.
As escalas médias de abate estavam em nove dias, com boa disponibilidade de boi de cocho, mantendo um cenário de estabilidade nos preços e nas ofertas.
Mercado atacadista de carne com osso
No mercado atacadista de carnes, os preços seguiram estáveis, sem variação em relação à semana anterior.
A carcaça da novilha casada, no entanto, registrou um leve aumento de 1,0%.
A carcaça do boi inteiro também se manteve estável.
No mercado de aves, o frango médio** apresentou uma leve queda de 1,6%, enquanto a cotação da carne suína especial* subiu 2,3%.
*Animal abatido, sem vísceras, patas, rabo e gargantilha.
**Ave que leva em consideração o peso médio da linhagem para um lote misto, com rendimento de carcaça estimado em 74,0%.
Frio intenso no Sul, calor persistente no Centro-Oeste
O Brasil se prepara para uma semana de extremos climáticos, com mudanças significativas que afetarão diversas regiões do país.
Desde quarta-feira, 21/8, uma frente fria, acompanhada por uma massa de ar polar, avança pelo Sul, trazendo chuva e derrubando as temperaturas no Centro-Sul do Brasil (figura 1).
Figura 1.
Chegada da frente fria no Sul do Brasil.
Fonte: Climatempo
No Centro-Oeste, onde o calor intenso e a seca têm predominado, as temperaturas deverão permanecer elevadas até a chegada da frente fria.
A região enfrentará temperaturas que podem superar os 35°C, com precipitações muito abaixo da média histórica, registrando volumes inferiores a 60mm.
A chegada da massa de ar polar, embora menos severa que a anterior, deverá causar redução nas temperaturas mínimas, mas sem os impactos drásticos previstos para o Sul do país.
No entanto, no sul de Mato Grosso do Sul, há o risco de geada com a passagem da frente fria, o que exige atenção especial dos produtores locais.
Figura 2.
Previsão de precipitação acumulada mensal em agosto de 2024.
Fonte: INMET - Elaboração: Scot Consultoria
Em contrapartida, o Sul do Brasil está sob o impacto direto de uma massa de ar polar, associada a um ciclone extratropical no Atlântico Sul, que trará uma queda acentuada das temperaturas.
A previsão climática para a onda de frio entre os dias 24 e 27 de agosto aponta que as temperaturas no Sul podem cair até 10°C abaixo da média, especialmente no Rio Grande do Sul, onde o risco de geadas é significativo.
No Norte e Nordeste, as temperaturas continuarão acima da média, refletindo um período de seca e calor. Essas regiões enfrentarão um cenário de temperaturas até 5°C acima da média, com maiores risco de incêndios florestais e impacto negativo nas culturas agrícolas que dependem de umidade constante.