A semana começa fraca em termos de agenda econômica, porém reserva para o Brasil indicadores relevantes, com destaque para os números fiscais, transações correntes, com perspectiva de superávit e o IPCA-15.
Nos EUA, o destaque se concentra na ata da última reunião do FOMC, com a perspectiva de elevação de juro já na próxima reunião de junho, seguido no final da semana do PIB americano, com projeção de crescimento um pouco menos intenso do que na revisão anterior.
No restante, o foco local fica na questão política e na possível articulação em torno das reformas em andamento em ambas as casas do congresso.
CENÁRIO POLÍTICO
O pronunciamento do presidente Temer no sábado se uniu em partes com o “fico” de quinta-feira e demonstra que o foco neste momento tenta retornar à aprovação das reformas, as quais pareciam bem encaminhadas até quarta-feira.
O PSDB voltou a dar o aval ao governo, enquanto outros partidos continuam a avaliar a decisão de deixar o governo tomada durante o ápice da crise, por muitos considerada precipitada.
Apesar de todos os problemas atuais e principalmente, do temor de que as reformas demorem a serem concluídas, ou mesmo aprovadas outro fator começa a preocupar e é a união dos corpos jurídicos, agora suprapartidária, em ataque direto à operação Lava-Jato.
Sem grandes mudanças no relatório Focus, do Banco Central, o que resta aos analistas é aguardar os rumos que devem tomar a política neste momento.
CENÁRIO DE MERCADO
O alívio temporário com os efeitos de Trump, principalmente com a viagem no exterior, ajuda aos mercados e hoje membros do Fed, Kashkari, Brainard e Harker falam em eventos separados.
A abertura é positiva na Europa, puxada por commodities e também é positiva nos futuros das bolsas em NY, com o fechamento em alta na Ásia.
O dólar opera em queda, após abertura em alta contra a maioria das divisas, enquanto o rendimento dos Treasuries registra alta em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, os ganhos são generalizados, com destaque para a alta no minério de ferro em portos chineses, em especial o de Qindao.
O petróleo opera em alta em todas as praças, novamente na expectativa e pela reunião da OPEP para discutir o compliance dos cortes de produção e o estado do mercado mundial.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,2543 / -3,73 %
Euro / Dólar : US$ 1,12 / 0,259%
Dólar / Yen : ¥ 111,44 / 0,162%
Libra / Dólar : US$ 1,30 / -0,284%
Dólar Fut. (1 m) : 3269,74 / -2,28 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 9,67 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 9,97 % aa (-4,23%)
DI - Janeiro 21: 11,17 % aa (-1,93%)
DI - Janeiro 25: 11,72 % aa (-1,60%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,69% / 62.639 pontos
Dow Jones: 0,69% / 20.805 pontos
Nasdaq: 0,47% / 6.084 pontos
Nikkei: 0,45% / 19.678 pontos
Hang Seng: 0,86% / 25.391 pontos
ASX 200: 0,76% / 5.771 pontos
ABERTURA
DAX: -0,243% / 12608,02 pontos
CAC 40: 0,131% / 5331,37 pontos
FTSE: 0,525% / 7509,96 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 63083,00 pontos
S&P Fut.: 0,050% / 2382,70 pontos
Nasdaq Fut.: 0,124% / 5660,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,48% / 85,11 ptos
Petróleo WTI: 0,79% / $50,73
Petróleo Brent:0,84% / $54,06
Ouro: 0,08% / $1.256,95
Aço: 0,65% / $61,91
Soja: 0,51% / $18,02
Milho: 0,34% / $373,75
Café: -0,19% / $131,90
Açúcar: -0,55% / $16,29