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Seca no Brasil e Aumento da Demanda Impulsionam o Café no Mercado Internacional

Publicado 06.12.2019, 10:27
Atualizado 02.09.2020, 03:05
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Considerado por muitos como o “elixir da vida”, o café pode dar aquele empurrão que sua carteira de investimentos está precisando para terminar bem o ano de 2019.

O déficit de produção no Brasil e um forte movimento de preços fizeram com que o café arábica negociado em Nova York se valorizasse mais de 22% no ano, colocando-o no topo das commodities agrícolas, que incluem também o cacau, o açúcar e o suco de laranja.

O desempenho do arábica é o segundo melhor entre as commodities não energéticas em 2019, perdendo apenas para o níquel, que se valorizou quase 25% no ano.

Sem perspectiva de desaceleração com a chegada do fim do ano

E restando apenas três semanas para o fim do ano, sua força não mostra qualquer sinal de desaceleração.

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No pregão desta quinta-feira, o contrato futuro do café arábica com vencimento em março na ICE Futures dos EUA atingiu a máxima de 18 meses, a US$ 1,244 por lb, graças a três fatores: virada de mão dos fundos, suporte técnico e redução da safra no Brasil, principal país produtor do grão.

Os analistas que acompanham essa matéria-prima de bebidas e outros produtos de confeitaria acreditam que ela pode impulsionar as carteiras de commodities com baixo desempenho, se os investidores forem às compras antes do fim de 2019.

Déficit de produção e aumento na demanda explicam rali no arábica

Segundo Eric Scoles, estrategista de commodities da RJO Futures, em Chicago:

“O rali no arábica deve continuar, pois a dinâmica entre oferta e demanda não para de fazer esse mercado subir.”

“Diversos fundamentos altistas que estamos acompanhando estão aparecendo, como o déficit de produção e o aumento da demanda, dando suporte ao movimento, principalmente devido à restrição maior da oferta.

Mas nem sempre foi assim para o arábica. A última vez em que o produto disparou em um ano foi em 2014, quando registrou uma alta de quase 51%.

Desta vez, o desempenho do arábica se destaca por outra razão: no início do segundo trimestre, seus preços estavam derretendo. O mercado atingiu as mínimas de 14 anos e meio, a 86,35 centavos por lb em abril, depois de uma excelente safra de 2018/19 no Brasil.

Seca no Brasil prejudicou severamente a safra do arábica

Agora, as condições da safra 2019/20 no Brasil mudaram completamente, afirma a empresa Coex Coffee International, sediada em Miami e especializada na coleta de informações de inteligência nos mercados de café, como detalhes sobre controle de qualidade, logística e compras de grãos de fornecedores na América do Sul e do Norte, Europa, África e Ásia.

A Coex Coffee informou na quarta-feira que, devido à grave seca no Brasil, a atual safra de arábica no país será de aproximadamente 54-55 milhões de sacas, bem abaixo dos 58 milhões previstos pelo Departamento de Agricultura dos EUA.

De acordo com Mike Seery, diretor da consultoria de risco em commodities Seery Futures, de Plainfield, Illinois:

“São grandes as preocupações com a falta de chuvas nas regiões produtoras de café no Brasil. Já vi isso antes, e o mercado vai explodir para cima se a situação continuar assim."

“Mas, se isso acontecer, também é possível haver um grande aumento de volatilidade. Basta acompanhar o gráfico de 2014, último ano em que a commodity sofreu com uma grande seca.”

Estrutura gráfica diária do arábica também está melhorando

Seery afirma que ainda não entrou no arábica, mas o está monitorando de perto.

Ele complementou:

“Sem dúvida não recomendo qualquer tipo de posição contra essa tendência de alta.”

“A estrutura gráfica diária está começando a melhorar, e o risco financeiro de entrada também está diminuindo.”

A Perspectiva Técnica Diária do Investing.com para o arábica de março recomenda “Forte Compra”, projetando resistência a US$ 1,247. O pico de 18 meses na quinta-feira, a US$ 1,244, basicamente atingiu esse alvo, fazendo com que o arábica fosse negociado bem acima da média móvel de 200 dias, a 98,83 centavos.

Fundos viraram rapidamente a mão da venda para a compra

Mas o arábica já viu dias melhores do que os atuais. Seu preço mais alto nos últimos 15 anos foi de US$ 3,063, registrado em maio de 2011. E, em 2010, a commodity encerrou o ano com uma valorização de 77%.

Mas Scoles, da RJO Futures, afirma que o que o deixa entusiasmado com o arábica desta vez é a rápida virada de mão da venda para a compra.

Ele complementou:

“O rali de várias semanas tem sido intensamente alimentado pela cobertura de enormes posições de venda. Os traders dos fundos não só encerraram suas vendas, como viraram a mão para a compra, o que sugere que não se trata só de um rali, mas de um bull market por excelência.”

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