De volta à agenda corporativa, com mais uma série de balanços a serem divulgados e à agenda macroeconômica, com peso especial no Brasil, devido à divulgação de inflações e dados do setor externo.
No exterior, as sanções propostas por Biden à Rússia, após indicar o que seria o “início” da invasão da Ucrânia soou exatamente como muitos esperavam, inócuo, dado que a Rússia previu precisamente que isso ocorreria, não importasse a situação.
Para piorar, o fim do acordo para a conclusão do gasoduto Nord Stream 2 entre a Alemanha e a Rússia é um evento que responde de maneira mais intensa contra a Alemanha do que o contrário, dada a dependência do país ao fornecimento russo.
Em pleno inverno, ainda que esteja num ciclo de menor intensidade, a Alemanha enfrenta temperaturas diárias entre 0 e 7 °C, o que faz a demanda por gás algo imprescindível neste momento e no futuro.
Calefação é a pequena parte das necessidades energéticas alemãs, que destruiu seu parque nuclear em meio às demandas de partidos “ecológicos” e agora depende da queima de combustíveis para manter o país e sua indústria funcionando.
Portanto, a situação nem de longe é confortável aos países europeus em termos de sanções e enquanto isso, Putin garante a todas as outras ex-repúblicas soviéticas que o caso ucraniano é único e não deve se repetir, pois tem a ver com a questão da OTAN, instalação de misseis vizinhos à Rússia e parte da população simpática ao Kremlin.
Localmente, o foco se volta às atenções, com o IPCA-15 projetando alta dentro do escopo da sazonalidade, a qual acumula uma série de pressões de reajustes no período, em especial educação e a contínua pressão de alimentos.
O IPC-Fipe semanal registrou alta de 0,83% (Infinity: 0,83%) e aguardamos o IPC-S semanal, com tendência a repetir os dados observados anteriormente, ao capturar inflação mais modesta do que os outros índices.
Completa a agenda local, os dados do setor de construção (INCC) e do setor externo, com expectativa de déficit de conta corrente e saldo positivo de IED.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, deixando de lado parcialmente as tensões russo-ucranianas.
Em Ásia-Pacífico, mercados em alta, com investidores continuando a observar a crise na Ucrânia e sua nova fase, com alta no dólar neozelandês.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, quedas, exceção ao cobre.
O petróleo abre em queda em Londres e Nova York, com o avanço de negociações do programa nuclear iraniano, menor tensão ucraniana.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -2,29%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,0603 / -0,91 %
Euro / Dólar : US$ 1,14 / 0,203%
Dólar / Yen : ¥ 115,05 / 0,035%
Libra / Dólar : US$ 1,36 / 0,133%
Dólar Fut. (1 m) : 5071,57 / -0,65 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 23: 12,43 % aa (0,36%)
DI - Janeiro 24: 11,98 % aa (0,34%)
DI - Janeiro 26: 11,23 % aa (0,40%)
DI - Janeiro 27: 11,26 % aa (0,45%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,0441% / 112.892 pontos
Dow Jones: -1,4160% / 33.597 pontos
Nasdaq: -1,2293% / 13.382 pontos
Nikkei: -1,71% / 26.450 pontos
Hang Seng: 0,60% / 23.660 pontos
ASX 200: 0,62% / 7.206 pontos
ABERTURA
DAX: 0,740% / 14801,72 pontos
CAC 40: 1,031% / 6857,59 pontos
FTSE: 0,417% / 7525,48 pontos
Ibov. Fut.: 1,18% / 114465,00 pontos
S&P Fut.: 0,69% / 4329,5 pontos
Nasdaq Fut.: 1,322% / 14005,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,32% / 113,17 ptos
Petróleo WTI: -0,97% / $91,02
Petróleo Brent: -0,89% / $95,98
Ouro: -0,36% / $1.893,41
Minério de Ferro: -0,06% / $143,26
Soja: 0,83% / $1.645,00
Milho: -0,56% / $670,50
Café: 0,65% / $249,50
Açúcar: 0,27% / $18,47