Esse é o nosso bravo IBOVESPA.
A grande queda causada pela COVID-19 foi arrefecida e o índice buscava "olhar para cima", em níveis acima de 80 mil pontos.
Daí veio a conturbada saída do ministro Sérgio Moro. E uma violenta queda se seguiu no dia 24/04. Mas isso não seguiu nos dias seguintes, e o mercado "devolveu" a queda nos dois dias seguintes...
Mas a instabilidade política não cede.
Com isso, o mercado não consegue tomar uma direção para cima. E flerta, tecnicamente, com novos fundos.
As médias mais curtas já olham para baixo.
Com tantos problemas, podemos pensar em algo positivo?
Diria que o impacto da saída do Ministro da Saúde Nelson Teich na sexta feira, embora tenha virado para negativo o índice, nem se compara ao impacto do dia da saída de Sergio Moro em questões de amplitude de impacto no índice.
Assim também tinha sido com o ex-ministro Mandetta.
Me parece que o mercado já precificou bem caro a questão da saúde e suas consequências.
E os ruídos políticos, pelo menos por hora, são de uma amplitude menor.
Compare por exemplo as quedas pós carnaval e a queda do IBOV na última sexta feira, dia 15/05 e com a saída de Moro, no dia 24/04.
Mas o Brasil é uma caixinha de surpresas.
Por hora, pelo menos, não parece haver uma bala de prata na política para jogar o IBOV em novas mínimas.
Mas nunca se sabe!
O curto prazo pertence a quem sabe jogar esse jogo.
Cuidado, meus amigos!