Você provavelmente sabe que a bolsa sofreu uma desvalorização de mais de 60% em dólar. Pois é! Ela não foi a única a sofrer perdas. Os títulos de renda fixa e planos de previdência privada também registraram prejuízos, estes segundos chegando a 41% de queda em algumas modalidades. Isto não significa, no entanto, que todos os planos são ruins e que a previdência privada não vale a pena. É sobre isso que eu quero falar com você neste artigo.
Estes fundos oferecem, por natureza, algumas vantagens que não podem ser facilmente encontradas em outras modalidades. Os recursos acumulados ao longo do tempo podem ser repassados para filhos e netos, não sofrem incidência de come-cotas e são beneficiados pelo governo com uma tributação menor no longo prazo.
O problema principal é escolher um plano ruim, o que acontece com frequência no Brasil. Isto decorre da concentração dos recursos nas carteiras de grandes bancos. Algumas instituições nem sempre oferecem as melhores opções para os clientes e afetam de forma decisiva sua liberdade financeira.
Um ponto importante é entender quais são as taxas envolvidas na hora de contratar ou migrar para um plano novo. O valor envolvido no carregamento e administração pode corroer e muito a rentabilidade do seu investimento no futuro.
Outra dica valiosa é analisar a rentabilidade descontando as taxas. Compare os planos existentes no mercado e, se preciso, faça a portabilidade visando mais eficiência para a sua carteira. Vale ressaltar que você pode mudar sem pagar impostos. Se achar o tema muito complexo, busque a ajuda de alguém especializado.
É coisa do passado achar que previdência privada rende pouco. Hoje existem muitas opções disponíveis no mercado. Os melhores fundos estão bem mais acessíveis e as informações estão por toda parte.
Toda investidora ou investidor precisa ter em mente que é preciso estudar e fazer contas. Se você estiver por dentro do que acontece no mercado financeiro, dificilmente terá problemas com seus investimentos.
Até o próximo artigo!