Lavouras de milho safrinha estão emergindo com preços máximos para o milho grãos.
Abaixo segue o histórico sequencial do contrato futuro CCM. Cada canddle é o contrato mais próximo no período. Assim, canddle atual é CCMH18. Em junho e julho de 2017 era CCMN17. Em junho, jJulho de 2016 era o CCMN16. Sempre o vencimento futuro mais próximo.
Estamos (quase) numa máxima de preços!
Qual melhor decisão frente a esse cenário?
Preços um pouco superiores aos atuais ocorreu em julho de 2016, ano de seca severa, generalizada em todo o Brasil, quando as lavouras de milho já estavam estabelecidas, e sofreram grandes perdas, durante processo de desenvolvimento vegetativo e reprodutivo.
Interessante que, mesmo em 2016, assim que a colheita terminou, em Setembro, os preços começaram a cair. Naquele ano, também tínhamos exportado muito e com estoques apertados. Situação muito similar a atual.
Um ano seguinte, em julho de 2017, os preços estavam na mínima de preços, visto graficamente. E em preços abaixo do mínimo da CONAB.
Quais os riscos envolvidos, hoje?
A safrinha mal começou. Uma questão climática, que afeta ainda mais as projeções de produção de milho pode tornar a situação mais mais delicada. Sobretudo por que a Argentina também vem de uma seca.
Os Estados Unidos começam os processos de plantio em Abril. E teme-se que os agricultores de lá troquem o milho pela soja, em busca de maiores rentabilidades.
Assumir, agora, riscos de entrega de produção, com as plantas emergindo, é muito arriscado. Mesmo com preços altos. Exige cautela nas quantidades de contratos a serem firmados. Ainda ainda risco de quebra de safra, já que não se tem potencial de produção definido nas lavouras.
Uma boa ideia é se hedgear na bolsa. Se proteger contra que uma oscilação prejudicial de preços. E continuar posicionado para uma oscilação positiva. As opções sobre contratos futuros, que garantem direitos de preços, são ótimas alternativas para compradores e vendedores de milho.
Conselho não se dá, se vende. Aproveitem!
Um abraço, Maurillo