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Retrospectiva 2018 - Ovinos: Demanda Favoreceu Alta de Preço

Publicado 11.01.2019, 15:22

Ainda que seja a carne menos consumida pelo brasileiro, a proteína ovina mostrou significativa melhora na demanda em 2018, o que contribuiu para a elevação no preço das carcaças em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.

Entre janeiro e dezembro de 2018, as carcaças ovinas negociadas em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e São Paulo se valorizaram, respectivamente, 39%, 14% e 12% frente a 2017, em termos nominais. No Ceará, no mesmo período, o aumento de preço foi de 4% e no Rio Grande do Sul, de 6%. Apenas na Bahia e no Paraná que a média anual se manteve praticamente estável em relação a anterior.

Já quanto às principais carnes mais consumidas no Brasil (bovina, suína e de frango), o movimento foi de pequenas altas ou de forte queda entre 2017 e 2018, em termos nominais. No caso da bovina, o preço da carcaça casada, negociada no atacado da Grande São Paulo, teve ligeira alta de 1,25% de 2017 para 2018. Na mesma região, o valor da carcaça especial suína caiu 14%, enquanto o frango resfriado se valorizou 3%.

Nesse cenário, em São Paulo, a carcaça ovina perdeu competitividade de 2017 para 2018 frente às proteínas mais consumidas no País. De acordo com cálculos do Cepea, em 2018, a carcaça ovina foi negociada 11,63 reais/quilo acima da carcaça bovina, 15,96 reais/quilo mais cara que a carne suína e 17,79 reais/quilo acima da de frango.

ANIMAL VIVO – As cotações do animal vivo registraram movimentos distintos no correr de 2018 entre as regiões acompanhadas pelo Cepea, sendo a disponibilidade de animais para abate o principal fator determinante para as variações.

De 2017 para 2018, o preço médio de Mato Grosso do Sul registrou a elevação mais expressiva, de 13%, seguido pela Bahia e Paraná, ambos com alta de 7%. No Ceará e em São Paulo, as elevações foram de 3% e 2%. Por outro lado, em Mato Grosso e no Rio Grande do Sul, o cordeiro vivo se desvalorizou ligeiro 2% e 1%, respectivamente.

Vale ressaltar que o setor não ficou imune aos efeitos da paralisação dos caminhoneiros em maio. A greve resultou em atrasos nas programações de abate, limitando as negociações entre produtores e frigoríficos durante o período.

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