CENÁRIO POLÍTICO
Passada a posse dos prefeitos, com promessas e em alguns casos, a efetivação de cortes de despesas e redução da máquina, o que vai de encontro com as premissas do governo federal de ajuste fiscal.
Nesta linha, o presidente da câmara, Rodrigo Maia indicou que a reforma da previdência, a qual neste momento tende a contar com o apoio de diversos governadores em situação fiscal difícil, deve ser aprovada nas duas casas até a metade deste ano.
Caso este sinal se torne cada vez mais claro, este é um sinal importante para que o Copom consiga acelerar o processo de afrouxamento monetário neste ano.
CENÁRIO DE MERCADO
Como citamos ontem, o mercado sentiu a ausência do referencial dos mercados estrangeiros e o volume foi expressivamente reduzido em praticamente todos os ativos.
Tanto dólar, quanto o Ibovespa operaram praticamente no “vazio” e devolveram parte dos resultados observados na semana anterior. O mercado de juros futuros é o único ainda a responder às perspectivas de um aprofundamento da política monetária no Brasil, em resposta à inflação e atividade econômica em contração.
As bolsas abrem positivas na Europa, assim como nos futuros em NY, enquanto o rendimento dos US Treasuries é positivo em todos os vencimentos, com consequente alta no índice dólar.
O petróleo testa os US$ 55 o barril em NY e US$ 58 em Londres.
CENÁRIO MACROECONÔMICO
O superávit recorde do saldo da balança comercial ontem possui um óbvio aspecto positivo, entretanto o indicador tem mais a ver com a contração econômica brasileira, onde importamos significativamente menos e demonstra ainda nossa falta de competitividade, onde mesmo com um dólar considerado forte, também exportamos menos.
O dia mais fraco da semana em termos de agenda macroeconômica reserva destaque para o indicador de gastos com construção nos EUA e índices ISM e PMI, ambos do setor manufatureiro.
Durante a noite, foi divulgado o PMI Caixin de manufaturas na China, o qual superou as projeções e o anterior de 50,9 para 51,9 pontos, se inserindo no contexto de expansão do setor, o que achou no fechamento positivo das bolsas de valores chinesas.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,2859 / 0,93 %
Euro / Dólar : US$ 1,04 / -0,450%
Dólar / Yen : ¥ 118,18 / 0,536%
Libra / Dólar : US$ 1,23 / 0,081%
Dólar Fut. (1 m) : 3308,27 / 0,92 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 11,45 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 10,97 % aa (-0,72%)
DI - Janeiro 21: 11,21 % aa (-1,15%)
DI - Janeiro 25: 11,45 % aa (-1,89%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -1,06% / 59.589 pontos
Dow Jones: -0,29% / 19.763 pontos
Nasdaq: -0,90% / 5.383 pontos
Nikkei: -0,16% / 19.114 pontos
Hang Seng: 0,68% / 22.150 pontos
ASX 200: 1,19% / 5.733 pontos
ABERTURAS
DAX: -0,069% / 11590,38 pontos
CAC 40: 0,455% / 4904,58 pontos
FTSE: 0,467% / 7176,17 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 60366,00 pontos
S&P Fut.: 0,608% / 2249,80 pontos
Nasdaq Fut.: 0,642% / 4895,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,17% / 87,78 ptos
Petróleo WTI: 2,46% / $55,04
Petróleo Brent:2,27% / $58,11
Ouro: 0,07% / $1.148,28
Aço: 1,99% / $665,00
Soja: -0,48% / $19,10
Milho: 0,28% / $353,75
Café: 1,18% / $138,90
Açúcar: 1,23% / $19,94