Fechamos uma semana bastante turbulenta politicamente no Brasil. Estamos iniciando outra com muitos indicadores econômicos importantes, tanto no cenário mundial quanto no cenário brasileiro.
Fechamos a sexta feira com ruídos entre Bolsonaro e Barroso querendo judicializar o voto impresso. Devemos manter nosso radar atento sobre o desenrolar.
Os dias 10 e 11 foram de muitas notícias para a Petrobras (SA:PETR4):
Petrobras concluiu emissão de US$ 1,5 Bilhão em títulos Globais à TAXA DE 5,50% com vencimento em junho de 2051.
Petrobras reiterou que venderá sua participação de 37,5% na BRDT3 BR Distribuidora (SA:BRDT3) por meio de oferta secundária .
Petrobras assinou no dia 11 coparticipação com PPSA, CNODC E CNOOC para o campo de Búzios. Acordo de coparticipação com a Pré-sal Petróleo S.A. (PPSA) e as parceiras CNODC Brasil Petróleo e Gás (CNODC) e CNOOC Petroleum Brasil que irá regular a coexistência dos contratos de cessão onerosa e de partilha de produção do excedente da Cessão Onerosa para o campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. Com o início de vigência do acordo, a participação na jazida de Búzios será de 92,666% da estatal e 3,667% de cada um dos parceiros.
O Parlamento de Israel aprova novo governo após 12 anos. O parlamento israelense aprovou, por uma margem apertada, um governo de coalizão, encerrando assim a gestão do ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Com a decisão, o antigo aliado de Netanyahu e agora primeiro-ministro, Naftali Bennett, assume o governo liderando uma coalizão de oito partidos com diferentes ideologias políticas, entre esquerda, direita e apoio a árabes.
Na reunião do G7 dessa semana, o governo dos Estados Unidos já se comprometeu a doar 500 milhões de doses da vacina da Pfizer (NYSE:PFE) (SA:PFIZ34)/BioNTech (NASDAQ:BNTX) (SA:B1NT34), e o Reino Unido, 100 milhões de doses excedentes, principalmente por meio do programa Covax. Logo o tema principais foram: vacinação global, uma taxação mundial e de grandes corporações e o efeito dependência chinesa.
Para essa semana teremos grandes eventos econômicos no Brasil. Reunião do Copom como possível elevação em 0,75% ajustando para 4,25% (já sinalizado), no mesmo dia teremos reunião FED na quarta feira (16/06) e vencimento de opções (18/06). Também teremos o IBC-Br que é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) e ajudar a autoridade monetária na definição da taxa básica de juros (Selic).
GLOBAL: teremos no EUA - Núcleo de Vendas no Varejo (Mensal), e o Índice de Preços ao Produtor (PPI), que é um indicador de inflação que mede a variação nos preços médios recebidos pelos produtores nacionais de bens e serviços. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI), que mede a evolução dos preços de bens e serviços. (Reino Unido). Consentimentos de Construção (também conhecidos como Licenças de Construção), que mostram o número de autorizações para novos projetos de construção emitidas pelo governo. Licenças de Construção são um dos principais indicadores da condição do mercado imobiliário. Pedidos de Auxílio-Desemprego, que medem o número de pessoas que entraram com pedido de seguro-desemprego pela primeira vez durante a semana passada.
Possivelmente esse conjunto de dados e eventos econômicos podem ajudar muito valorização de nosso câmbio e nossa bolsa ao longo dessa semana, podendo ter um fechamento positivo.