A reserva de emergência é a acumulação de recursos para momentos inesperados. É importante para todas as pessoas, investidores ou não, ter uma reserva de emergência, afinal não dá pra fugir de imprevistos.
Muitos ainda não têm esse hábito de guardar dinheiro. Infelizmente, não há uma cultura de educação financeira no Brasil. Geralmente, muitos tendem a gastar mais do que sua renda mensal e, assim, as pessoas acabam se endividando para cobrir estes gastos. É de extrema importância gastar menos do que ganha. Portanto o primeiro passo para ter uma vida organizada é construir uma reserva de emergência.
Como isso pode ser feito?
Esse dinheiro deve ser aplicado em um ativo de alta liquidez (investimentos que possam facilmente ser transformados em dinheiro) e baixa volatilidade, que possibilite o resgate imediato em casos de emergências financeiras. A poupança é a mais procurada hoje pelos brasileiros, porém existem outros produtos financeiros com rentabilidade melhor e mais liquidez do que a poupança. Um produto financeiro recomendado seria o Tesouro Selic, um título pós-fixado de renda fixa, atrelado à taxa de juros Selic, que possui uma baixa volatilidade e um rendimento estável e seguro. Você pode resgatá-lo diariamente.
O que se aconselha é que esta reserva financeira seja de três a seis meses de seus custos mensais, para garantir certa segurança a estes imprevistos.
Essas aplicações não rendem muito. O que muitos confundem é que reserva de emergência é dinheiro guardado e não dinheiro investido. Não é para aumentar seu patrimônio e sim para protegê-lo. Dessa forma, muitos tentam aumentar a rentabilidade, colocando essa aplicação em risco, como, por exemplo, indo para uma renda variável.
O planejamento financeiro é uma ferramenta que nos ajuda a entender melhor nossos custos mensais e, assim, o que deve ser corrigido para conseguir poupar e investir para uma reserva de emergência.