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Renda fixa: Veja o que impactou a curva de juros na última semana

Publicado 03.07.2023, 09:58
Atualizado 09.07.2023, 07:32
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A última semana de junho e do primeiro semestre foi de queda considerável das taxas favorecendo os vendidos no mercado de juros. A decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), que manteve a meta de inflação em 3% para os próximos anos e decidiu alterar o regime de ano-calendário para horizonte contínuo a partir de 2025, provocou uma onda de revisões para baixo de IPCA e Selic. A aposta num corte da taxa em 50 bps em agosto já é levemente majoritária na precificação da curva.

Outros vetores que colaboraram para o fechamento da curva foram: 

  • a redução em 5,3% do preço da gasolina nas refinarias anunciado pela Petrobras (BVMF:PETR4), sendo mais um reforço para a desaceleração das expectativas de inflação,  

  • o índice de preços de gastos com consumo (PCE) dos EUA em maio, a medida de inflação preferida do Fed, em linha com o esperado e com núcleo ligeiramente melhor do que as projeções. O resultado alivia um pouco a pressão sobre o Fed na condução da política monetária, aumentando as chances de encerramento do ciclo após mais um aumento do juro (e não dois),

  • a ata do Copom, lida como mais dovish do que o comunicado, ampliando as expectativas de queda da Selic de 0,50 ponto porcentual em agosto,

  • o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), que trouxe revisão da estimativa de IPCA de 3,2% para 3,1% em 2025, reforçando cenário benigno de inflação. Em entrevista coletiva após a apresentação do RTI, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, reforçou que a porta está aberta para cortes na taxa Selic, 

  • o anúncio da China de planos para promover o consumo das famílias,

  • o déficit primário muito menor que o consenso,

  • o IGP-M de junho registrando deflação de 1,93%, mais do que a queda de 1,84% apontada pela mediana das estimativas. Com este resultado, o índice acumula taxa de -4,46% no ano e de -6,86% em 12 meses,

  • o Caged de maio mostrando criação de 155.270 vagas, aquém da mediana de 188.682 postos e do resultado de 181.436 em abril, o que foi lido como um sinal de desaceleração da atividade e que pode estimular o início imediato do ciclo de cortes da Selic,

  • o IPCA-15 desacelerando fortemente de 0,51% em maio para 0,04% em junho reforçando o processo desinflacionário, 

  • e a nova rodada de melhora das medianas de IPCA na Pesquisa Focus (26). 


Fizeram o contraponto mas não impediram o fechamento da curva de juros:

  • o crescimento do PIB americano do primeiro tri de 2% na leitura final, superando a mediana de 1,3% e reforçando a sensação de que Fed deve voltar a apertar a política monetária,

  • o tom hawkish dos principais bancos centrais em evento do BCE em Sintra, Portugal, dada a resiliência da inflação, sobretudo da parte de serviços, reforçando temores de recessão global, 

  • e a decisão do governo de ampliar de R$ 500 para R$ 800 milhões o crédito do programa automotivo em medida provisória, o que foi considerado ruim para a percepção de risco fiscal e de postura de governo. 

No Relatório de Mercado Focus (03), a projeção para a inflação oficial deste ano passou de 5,06% para 4,98%, ainda acima do teto da meta (4,75%). Um mês antes, a mediana era de 5,69%. Para 2024, foco da política monetária, passou de 3,98% para 3,92%. Há um mês era de 4,12%. A mediana supera o centro da meta (3,00%), mas está dentro do intervalo de tolerância superior, que vai até 4,50%. 

 

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