No Paraná 100% das áreas estão plantadas, com 50% em desenvolvimento vegetativo, 34% na floração, 15% em frutificação e 1% em maturação, sendo que 93% das lavouras estão em boas condições, segundo o DERAL.
Segundo o levantamento de safra, da CONAB, há algumas regiões com restrição de produção por excesso de chuvas no Paraná e Santa Catarina, e por falta de chuva em Minas Gerais, Bahia e Tocantis. Há expectativa de 6,7% de aumento de área, que gerará 8,6% de aumento de produção. Para a segunda safra não há aumento ou diminuição de área ou produção.
Na Argentina o plantio já atingiu 61% da área esperada, sendo que a maior parte das lavouras estão na fase de desenvolvimento vegetativo, em boas condições, segundo o MinAgri.
Segundo o WASDE os Estados Unidos terão uma redução de 2,7% na exportação de milho, e a Argentina uma redução de 0,7%, os maiores produtores exportarão 0,4% menos que o previsto no relatório anterior. Para o Brasil não há mudanças tanto para produção, como para exportação e uso interno do produto. Para os maiores importadores também não há expectativas de mudanças.
Há expectativas de que continue as chuvas no Centro Sul brasileiro na próxima semana, com destaques para os estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Goias para maiores volumes, sendo que os estados do Sul terão volumes podendo chegar há 120mm, enquanto que a Bahia não há previsão de chuvas. Para a Argentina há expectativas de de chuvas para todos os estados produtores, com volumes podendo chegar a 120mm.
As cotações esta semana tiveram uma alta de em média 1,37% nas praças pesquisadas, porém houve redução nos preços em Itapeva de 4,3% e Varginha 3%; nas outras praças a alta variou de 1% em Canarana a 6,65% em Barretos, com as maiores cotações em Araxá e Luis Eduardo Magalhães a R$ 32,00 e menor preço em Lucas do Rio Verde R$ 18,30.
Na bolsa de Chicago as cotações recuaram 1,3% de US$ 3,81/bushel para US$ 3,76/bushel. A análise técnica está em tendencia de estabilidade.
Na bolsa de São Paulo as cotações tiveram estabilidade esta semana, porém teve uma grande variação nos preços de 4,5%, variando entre R$ 35,02 e 36,69. A análise técnica indica continuidade de alta nos preços, porém encontra-se em ponto de resistencia.