Segundo o relatório de inflação do 2º trimestre de 2016 do Banco Central do Brasil, a inflação deverá terminar 2016 novamente acima do limite superior do seu intervalo de conforto, ou seja acima de 6,5%. Com as atuais condições em termos de taxas de juro (Selic14,25%) e taxa de câmbio do USD/BRL de R$ 3,45, a inflação deverá convergir para um valor inferior ao ponto médio do mesmo intervalo (4,5%) até ao 2º trimestre de 2018.
O Banco Central manteve a indicação de que não vê margem para iniciar um ciclo de descida na taxa de juro Selic, tendo em vista que a inflação em 2016 deverá permanecer acima dos 6,5%. Foi mantida a meta de 4,5% para a inflação em 2017.
Finalmente, o Banco Central volta a realçar a importância dos ajustes econômicos e orçamentais em curso para que a inflação continue a abrandar.
De qualquer forma, fica a ideia em como o Copom poderá esperar mais algum tempo antes de avançar com um corte na taxa de juro Selic.
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