Sinais e mais sinais. Um movimento no senado brasileiro de avanço da reforma da previdência em primeiro turno parecia se unir aos indicadores de atividade econômica nesta semana que superaram as expectativas médias dos analistas.
O crescimento do PMI de manufaturas e da produção industrial, além da alta na importação de bens de capital, quando excluídas os dados relativos à plataforma de petróleo continuam a desenham um cenário positivo dariam alento à aprovação da reforma em primeiro turno.
Todavia, o destaque do abono salarial e a perda do equivalente a quase R$ 100 bi de economia na reforma dá um alerta sobre a capacidade de Alcolumbre de evitar eventos desta magnitude, com dos perigos do retorno do texto à câmara.
A esperança reside no texto no segundo turno no senado e a retirada do destaque, na tentativa de avançar o texto o máximo incólume até sua aprovação.
Outra preocupação vem da necessidade de um possível avanço da PEC paralela que inclui estados e municípios e novamente da capacidade de Alcolumbre de avançar com a qualidade necessária para evitar novas desidratações.
No exterior, as preocupações com a atividade econômica cresceram com o pior ISM de manufaturas em 10 anos nos EUA, qual se uniu ao PMI Markit de construção no Reino Unido e queda na confiança dos consumidores japoneses.
Após um período longo operando sob a égide de tweets e promessas vazias de políticos quanto à guerra comercial, o mercado financeiro finalmente reage à realidade dos fatos de que tais eventos estão afetando a economia, em especial a americana e sua continuidade tende a somente piorar a percepção de desaceleração das economias centrais.
Isso aumenta a importância da leitura de dados do mercado de trabalho nos EUA, um barômetro importante da atividade econômica e o quanto isso pode se unir ao cenário menos favorável.
Devemos lembrar também que ainda ontem foram divulgados o ISM de manufaturas dos EUA, com expansão considerável da atividade fabril, porém ainda assim o ISM se une ao Chicago PMI em franca contração, após breve avanço. Portanto, atenção ao ADP hoje.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em queda, com os PMIs fracos afetando a percepção dos investidores.
Na Ásia, o fechamento foi negativo, também em reação aos dados negativos divulgados no ocidente e confiança do consumidor japonês.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, quedas, exceção ao minério de ferro.
O petróleo abre em queda, com a perspectiva de crescimento econômico global mais fraco.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 5,77%
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 4,1591 / 0,05 %
Euro / Dólar : US$ 1,09 / -0,137%
Dólar / Yen : ¥ 107,58 / 0,102%
Libra / Dólar : US$ 1,23 / -0,480%
Dólar Fut. (1 m) : 4169,38 / 0,26 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 20: 4,81 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 4,96 % aa (0,20%)
DI - Janeiro 23: 6,04 % aa (-0,17%)
DI - Janeiro 25: 6,64 % aa (-0,45%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,6606% / 104.053 pontos
Dow Jones: -1,2772% / 26.573 pontos
Nasdaq: -1,1333% / 7.909 pontos
Nikkei: -0,49% / 21.779 pontos
Hang Seng: -0,19% / 26.043 pontos
ASX 200: -1,53% / 6.640 pontos
ABERTURA
DAX: -1,314% / 12102,70 pontos
CAC 40: -1,657% / 5504,87 pontos
FTSE: -1,983% / 7214,40 pontos
Ibov. Fut.: -0,93% / 104157,00 pontos
S&P Fut.: -0,637% / 2918,50 pontos
Nasdaq Fut.: -0,698% / 7640,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,28% / 77,65 ptos
Petróleo WTI: 0,39% / $53,62
Petróleo Brent:-0,17% / $58,67
Ouro: 0,32% / $1.484,18
Minério de Ferro: -0,09% / $92,16
Soja: 1,03% / $15,67
Milho: -0,83% / $389,00
Café: -0,74% / $100,40
Açúcar: -0,16% / $12,87