Boa semana, turma do câmbio! O dólar à vista fechou a semana passada ainda abaixo dos R$ 4,80.
O mercado passou a considerar que o ciclo de aperto do Fed deve acabar após uma última alta de 25 pontos-base no próximo dia 26. Existe no mercado um ajuste das expectativas para os próximos passos da política monetária nos EUA. A moeda norte-americana deve perder força globalmente, uma vez que os juros por lá vão parar de subir. Com isso, o real e outras moedas de países emergentes tendem a se beneficiar.
Logicamente que, por aqui, vamos acompanhar também a queda da Selic já em agosto, porém vindo de patamares altos (13,75% ao ano), ainda teremos um carry trade interessante. Somado a tudo isso, existe o momento político atual, a agenda fiscal que está andando e deixa mercado mais confiante com a questão da “gastança” para estimular consumo versus mudanças na arrecadação.
Well, isso ainda vamos ver para onde vai, mas vai simplificar a forma de tributar. O que é certo no câmbio é que a cada “solavanco” externo e, por que não dizer?, interno também, o mercado brasileiro precifica muito. Então olho nas notícias para operar na volatilidade e realizar lucro.
No calendário econômico para hoje teremos no Brasil o IGP-10 de julho, o IBC-Br e o tradicional Boletim Focus de todas as segundas-feiras. Na Europa, discurso de Christine Lagarde (presidente do BCE). Nos EUA, índice de atividade industrial de julho.
Ótima semana cheia de lucros para todos!