A perda de força da moeda americana vem ocorrendo em um cenário de maior apetite por risco de investidores e sinalização de aperto monetário de outros bancos centrais além do Fed.
A ata do FOMC a ser divulgada amanhã é a grande expectativa do investidor desta semana.
Ontem, o presidente do Fed. de Atlanta, Raphael Bostic, disse que a resposta rápida nos mercados financeiros à política monetária mais apertada oferece esperança de que outras áreas da economia também possam se ajustar mais rapidamente.
Já na zona do euro, Christine Lagarde, presidente do BCE, disse ontem que o Banco Central Europeu (BCE) provavelmente elevará sua taxa básica de juros para acima de território negativo até o final de setembro e poderá subi-la ainda mais. Alguns economistas temem que uma elevação da taxa básica de juros desacelerará ainda mais o crescimento e poderia empurrar a zona do euro, formada por 19 países, para a recessão.
A economia mundial, enfrenta choques de oferta, como restrições contra a Covid-19 na China e interrupções relacionadas à guerra na Ucrânia.
Mas… por aqui, nossa taxa de juros segue super atrativa e captando recursos para o mercado doméstico. Depois de romper R$ 4,80, a moeda americana fechou ontem cotada a R$ 4,8075 na venda. O real vem sendo destaque positivo entre seus principais pares.
Para hoje veremos IPCA-15 por aqui e PMI tanto na zona do euro quanto nos EUA. Atenção para o discurso de Jerome Powell, previsto para as 13:20 horário de Brasília e de Christine Lagarde para as 15:00 horas.
Bons negócios a todos!