O dia no mercado cafeeiro foi animado e marcado por uma inversão de movimento há muito não vista.
Depois de uma abertura frágil o mercado ganhou força e um rally de compras foi deflagrado tanto em NY quanto em Londres.
Os níveis de fechamento, numa visão técnica, foram interessantes, deixando os mesmos com boa envergadura, para, quem sabe, buscar em curto espaço de tempo um melhor lugar para se acomodar.
Um misto de recompras técnicas, queda do dólar no Brasil, a sensação de que as últimas chuvas apenas amenizaram as perdas, por fim, a declaração de uma grande cooperativa no Brasil de que a safra brasileira 2016 deve ficar entre 50 e 55 milhões de scs, deu as cotações um folego extra.
Para amanhã, sexta-feira, é esperada a continuidade desse movimento corretivo, mas não podemos descartar, nas primeiras operações, leves realizações de lucros.
No lado interno, a liquidez envolvida na rotina cafeeira continua curta.
O setor produtivo não se encantou com as recentes volatilidades e, dessa forma, nada de grandioso aconteceu ou deverá acontecer no curtíssimo prazo.
Continuo de opinião que 2015 já deu o que tinha para dar.