Desde o mês de outubro de 2002, que não há uma cotação tão alta na história na moeda norte-americana, chegou a subir 1,95% e a cotação foi a R$ 3,9582.
Segundo a Reuters, esse foi o segundo maior nível de fechamento na história, no qual em 10 de outubro de 2002, o dólar chegou a fechar a R$ 3,99.
No Brasil tivemos várias sessões sensíveis, pelas incertezas do campo político atual, grandes responsabilidade ao quadro atual devido às dificuldades para o Governo Federal dar ínicio a um processo sólido de recuperação do quadro econômico.
Investidores preocupados com a perda do grau de investimento pela agência (S&P), influenciaram a queda da Bovespa em 2,56%, chegando aos 47.264 pontos, o mercado tem sido duramente pressionado, por toda incerteza sobre o reequilibrio das contas públicas.
Os operadores, deixaram em segundo plano a manutenção de juros nos Estados Unidos para sustentar a atratividade dos papéis dos mercados emergentes, lembrando que o quadro global em uma crise generalizada, é uma das justificativas para o FED não mudar a taxa de juros, que tende a afetar negativamente paises emergentes como Brasil.
A dificuldade da aprovação do pacote fiscal no Congresso e as incertezas sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff devem manter o mercado volátil e agitado por aqui.
O Banco Central brasileiro, deu continuidade ao programa diário de interferência no câmbio, vendendo a oferta total de 9,45 mil contratos a vendas futuras de dólares, equivalente a US$ 5,860 bilhões, ou cerca de 62% de um total de US$ 9,458 bilhões.
No mês o avanço da divisa norte-americana já soma 9,1%.