Graças ao acordo entre a Grécia e a Europa e ao arrefecimento das preocupações com o mercado de ações chinês, o foco das atenções esta semana deve voltar às principais questões que moviam os mercados antes da crise grega e da grande volatilidade experimentada na China.
A dinâmica econômica fundamental este ano têm sido as divergências nas políticas dos bancos centrais. Enquanto na Europa Draghi aumenta a liquidez, nos EUA e no Reino Unido fala-se sobre uma subida iminente nas taxas de juros. Isso indica que o EUR deve continuar debilitando-se em relação ao dólar e que a GBP deve fortalecer-se. Isso poderia prejudicar as matérias-primas, como é o caso do petróleo que está bastante baixo.
No entanto, o assunto do dia é o ouro. Embora as matérias-primas em geral encontrem-se em baixa, o ouro é o caso mais proeminente pois despenca 5% esta manhã. Isso ocorre devido a publicações de dados publicados sexta-feira na China e porque há menos expectativas de inflação.
Outra questão importante é a volatilidade, que se encontra em mínimos históricos – o VIX fechou com menos de 2% na sexta-feira.
Mais um ponto a observar é a temporada de resultados nos EUA, que está a todo vapor. Até agora, os bancos, a Google e o Netflix apresentaram bons números, o que ajudou a impulsionar os índices americanos.
Por fim, a divulgação dos PMIs no final da semana ajudará a medir como vai a saúde da economia global.