Sinceramente, não entendi tanto ânimo do mercado com essa desidratação da PEC. Os líderes da Câmara fecharam acordo ontem para reduzir o tempo de vigência da PEC de dois anos para um, mantendo o valor de 145 bilhões de reais para o pagamento do Bolsa Família e o espaço fiscal em cima do excesso de arrecadação.
Que vergonha esses políticos! Cada um só pensa em si mesmo e o país que afunde! É bem isso. As coisas andam na base do conchavo.
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o Congresso Nacional negociaram um pagamento extra de R$ 16,3 milhões em emendas parlamentares para cada deputado e senador em troca da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição.
No exterior a economia dos Estados Unidos já está sendo impactada pelos mais recentes desdobramentos envolvendo a Covid na China e pela escassez de energia na Europa. Uma reversão nas políticas de Covid-zero da China levou o Banco Mundial a cortar estimativas de crescimento, e autoridades dos EUA começaram a se preocupar com a cadeia de suprimentos e outras repercussões econômicas. Enquanto isso, uma desaceleração acentuada é prevista na Europa por causa da escassez de energia ligada à invasão da Ucrânia pela Rússia.
Ontem, o dólar fechou cotado a R$ 5,2059 para venda. Assim como subiu muito nos últimos tempos, ontem o câmbio devolveu bastante. Mas cuidado com esse excesso de ânimo! O fluxo de entrada de dinheiro por aqui está causando esse ajuste no câmbio. Ainda temos juros muito atrativos e muito acima dos europeus, norte-americanos e do resto do mundo, então, o investidor, sentindo algum nível de segurança e conforto, vem mesmo pra cá em busca de oportunidades.
Agenda para hoje teremos no Brasil o IED (investimento estrangeiro direto), nos EUA, a confiança do consumidor e a venda de casas usadas.