O mercado do boi gordo começou a semana lento e com diversos frigoríficos ainda fora das compras nesta segunda-feira (29/4), como foi o caso da região de Belo Horizonte em Minas Gerais.
Em São Paulo, as indústrias com escalas alongadas ainda estavam analisando por quanto fixarão seus preços de balcão, mas aquelas com programações de abate mais curtas sustentaram o mercado no fechamento de ontem.
Destaca-se que a demanda por vacas no estado está baixa. Compradores têm mostrado preferência por machos e novilhas para compor as escalas de abate. Desde o início do mês a cotação da vaca gorda caiu 2,4%, enquanto para a novilha a desvalorização no mesmo intervalo foi de 0,3%.
Para o restante desta semana, a expectativa é que a oferta de gado, ainda tímida, não seja suficiente para pressionar o mercado para baixo, ainda mais com um dia a menos de compras.
O receio fica por conta do consumo. Com o fluxo fraco de vendas o preço da carcaça bovina de animais castrados, que estava trabalhando acima dos R$10,00/kg desde o início de fevereiro caiu para R$9,93/kg. Comparando com os preços praticados semana passada, a queda foi de 4,7%.
Cotações do boi magro em alta
O mercado de reposição segue aquecido e com cotações em alta, principalmente para as categorias mais eradas, caso do boi magro.
Para o curto prazo, para o pecuarista que deseja comprar o boi magro não são esperadas oscilações na oferta suficientes para alterar as cotações desta categoria.
Por Marina Zaia e Breno de Lima (Scot Consultoria)