Quem nunca pensou na aposentadoria como algo distante? O problema é que uma hora ela chega, então que tal se planejar antes disso? E garantir um futuro sem preocupações.
A previdência complementar tem exatamente essa função de servir como uma renda adicional à da previdência pública, aquela oferecida pelo governo brasileiro através do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Planos de previdência privada são como aplicações financeiras, ao contratá-la é possível escolher o valor da contribuição, por quanto tempo e qual será seu prazo até o resgate. Quando começar a fazer uso dessa previdência, o valor será proporcional ao montante contribuído. Se por alguma razão desistir do plano o valor investido poderá ser resgatado a qualquer momento. Mas será que vale a pena esse resgate antes da hora?
Dependendo da tributação e do tipo de plano muitas vezes não é interessante este resgate, por isso é importante traçar o seu objetivo é realizar a melhor escolha. Os planos de previdência privada disponíveis no mercado correspondem ao PGBL ( Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), cada um com suas características.
O PGBL é recomendado para pessoas com renda mais alta, pois o valor pago ao plano pode ser abatido no Imposto de Renda. Entretanto, quando o montante de dinheiro é sacado, o imposto pago é relacionado ao total. Já o VGBL é recomendado para pessoas com renda menor, onde o valor pago não pode ser abatido no Imposto de Renda. Porém, quando o montante de dinheiro é sacado, será cobrado o imposto referente ao valor que rendeu esse investimento.
Qual o valor mínimo para começar a investir em Previdência Privada?
Isso depende de cada instituição, tem planos com valores menores ou maiores, alguns definem um valor mínimo de R$100 e outras de R$1000, portanto varia de acordo com o plano e a instituição. Lembrando que não há idade mínima para começar, os pais podem iniciar um plano de previdência privada aos filhos.
A previdência privada ideal é aquela que se adequa ao seu perfil de investidor e aos objetivos do seu investimento. Temos categorias de fundo de perfil conservador, em que estão os planos com menor risco porém com o menor retorno esperado, o que impacta diretamente o patrimônio que será acumulado.
Já os fundos de perfil moderado são interessantes para aqueles que estão dispostos a correr mais risco, porém terão um retorno um pouco mais significativo. E, por fim, as previdências privadas de perfil arrojado atendem os investidores que estão dispostos a correr maior risco porém maior rentabilidade. Neste caso é mais adequado aos jovens, pois, se houver eventuais perdas, será mais fácil recuperá-los deixando aplicado por mais tempo.
Antes de tomar uma decisão, avalie seu apetite por risco, as vantagens e desvantagens daquele plano e se ele está de acordo com os seus objetivos de investimentos.