A Copa do Mundo 2022 será daqui a dois meses, começando em 20 de novembro, e na sexta-feira, 9, o técnico Tite anunciou a penúltima convocação da seleção brasileira para jogar no mundial.
Pedro e Everton Ribeiro voltaram a ser chamados, assim como Roberto Firmino. Philippe Coutinho e Gabriel Jesus ficaram fora.
Na zaga, Tite chamou cinco jogadores, dando sinais de que Ibañez e Bremer, convocados pela primeira vez, podem brigar pela quarta vaga no setor.
Na lateral direita, apenas Danilo foi convocado. As informações foram divulgadas pelo Globo Esporte.
Fizemos um exercício para descobrir quais seriam as empresas listadas na bolsa brasileira que estariam garantidas para representar o país no Qatar.
A escalação hipotética buscou selecionar os cabeças de chave para tentar o hexacampeonato no fim do ano.
É importante ressaltar que o cenário abaixo não necessariamente representa as empresas que Tite investe, mas sim as ações recomendadas pela Nord publicamente.
Confira quais são as empresas que estariam na seleção do Qatar:
Na lista, estão: Engie Brasil (BVMF:EGIE3), Prio (BVMF:PRIO3)), BTG Pactual (BVMF:BPAC11), Movida (BVMF:MOVI3) e MRV (BVMF:MRVE3).
Engie Brasil (EGIE3)
A companhia é focada em geração de energia elétrica, mas vem buscando diversificar o seu portfólio para outras frentes de atuação no setor, por exemplo, a transmissão de energia. Além disso, dentro da parte de geração, a empresa persegue como estratégia diminuir a sua exposição ao risco hidrológico, investindo em fontes renováveis como eólica e solar, além de deixar uma maior parte do seu portfólio descontratada para aumentar a sua margem de segurança e também para captar maiores preços em momentos de estresse.
Com um excelente histórico de execução da gestão, boa administração, retorno aos acionistas em patamares elevados, alavancagem financeira controlada, previsibilidade e solidez nos resultados, sem medo de errar, a Engie iria ao Qatar.
Prio (PRIO3)
A Prio (ex-PetroRio) é uma empresa que, obviamente, se beneficia da commodity subindo. Então, ela vende o petróleo e a gente vê o petróleo surfando recorde de alta, logo, a Prio é favorecida com isso. Além disso, a companhia possui campos entrando em seu balanço que aumentarão a sua produção em mais de 4 vezes nos próximos 2 anos. Recentemente, a Prio anunciou aumento de +45% na produção de Frade, que já entra em seus próximos resultados (3T22).
BTG Pactual (BPAC11)
É um banco que não só atua no institucional, mas também que cresce em demais frentes do seu negócio e isso tem puxado bastante o resultado. Seja com Selic a +2% ou +12%, o BTG mantém essa captação, leva novo dinheiro para dentro, tanto por meio de fundos quanto para a gestão de fortunas, além do banco digital. BTG tem feito uma ótima gestão e tem um resultado excelente de crescimento. Então é outra ação que também vemos que está fazendo um ótimo trabalho em manter o crescimento independentemente do cenário.
Movida (MOVI3)
Ela é a segunda maior locadora hoje desde a fusão da Unidas e da Localiza (BVMF:RENT3). É um player mais estratégico. A Movida tem fechado vários contratos no GTF, que é mais longo prazo (em média 5 anos), algo que o investidor também não precisaria se preocupar no curto prazo. Ele (investidor) consegue perceber que a Movida tem crescido nesse segmento e isso deve perdurar ao longo dos anos. Hoje ela tem feito muito investimento, obviamente, com juros maiores fica um pouco mais caro financiar, mas eles conseguiram trazer a rentabilidade acima disso.
MRV (MRVE3)
É uma incorporadora que basicamente não só atua no programa Casa Verde e Amarela no Brasil, mas também tem crescido no exterior com a empresa americana do grupo MRV&CO, Resia. Os juros cada vez maiores lá fora têm desestimulado a compra de imóvel. E (destaco) a forma como a MRV atua em Sun Belt, Flórida (EUA), principalmente: os imóveis são vendidos para investidores institucionais e eles alugam para as pessoas de lá. Esse movimento tem acontecido e a companhia tem conseguido entregar projetos cada vez mais rentáveis. É o que está contribuindo bastante para os resultados.
Conta para a gente o que você achou dessa escalação? Quais empresas você convocaria para o grupo da seleção que vai ao Qatar em novembro?