Por Marina Zaia e Felippe Reis (Scot Consultoria)
A redução da oferta de boiadas associada à maior disposição dos compradores, deixou o mercado procurado ao longo da última semana.
Desta forma, além da dificuldade de preencher as escalas, a necessidade de aumentar os estoques para atender a demanda de início de mês fizeram com que os frigoríficos ficassem menos resistentes nas negociações ao longo destes primeiros dias de setembro.
Mas, no fechamento da última sexta-feira (6/9), em São Paulo, uma parte dos frigoríficos não negociaram, cenário comum neste dia da semana.
No estado, as escalas de abate atendem, em média, cinco dias e a referência do boi gordo não sofreu alteração e permaneceu cotada em R$156,00, à vista e livre de Funrural.
Para esta semana, a demanda firme no mercado interno e no mercado externo devem manter a sustentação no mercado do boi gordo e da carne bovina.
Destacando que em agosto, o Brasil exportou 126 mil toneladas de carne bovina in natura. É o terceiro melhor resultado para o mês de toda a série histórica.
Oferta restrita de boiadas mantém mercado do boi firme
Além da baixa disponibilidade de animais terminados, o aumento do consumo (com o recebimento dos salários) tem colaborado com preços mais firmes no mercado do boi.