O dia nos mercados globais foi lento e marcado por curtas e negativas oscilações na maioria dos ativos negociados.
Investidores continuam na defensiva à espera de fatos ou divulgações novas nos EUA no que tange ao desenrolar dos juros americanos e, dessa forma, nenhum grosseiro movimento especulativo foi visto.
No caso do café, além da ansiedade cambial, temos a expectativa da chuva por chegar nas regiões produtoras de café no Brasil.
A previsão climática dá conta de que o mês de setembro será mais chuvoso no Sul e Sudeste do Brasil e, isso, pode validar floradas futuras e, por tabela, indicar um novo ciclo produtivo interessante para o parque cafeeiro do Brasil em 2017.
Dentro deste mar de incertezas o mercado não consegue desatar os nós em que se encontram deixando as cotações vigentes amarras e sem grandes perspectivas para curtíssimo prazo.
No lado interno, a paradeira é grande.
O setor produtivo continua arredio a conversas mercadológicas deixando as praças de comercialização dentro de um grande vazio de ofertas e expectativas.
No geral mais uma semana começa com cara e jeito de preguiça pela falta de luz no fim do túnel para o negócio café.