Por Rafael Suzuki e Rafael Ribeiro
Em São Paulo, as escalas de abate mais alongadas, atendendo em média 7 a 8 dias, e alguns frigoríficos fora das compras, sustentaram o cenário de preços estáveis na última terça-feira (22/6), no comparativo diário.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, o boi gordo ficou cotado em R$316,50/@ no estado, considerando os preços brutos, a prazo.
No Rio Grande do Sul, com o escoamento de carne bovina lento e oferta enxuta, há indústrias frigoríficas com os abates em dias alternados e, até, férias coletivas foram anunciadas na região. Os preços, no comparativo diário, seguem estáveis, mas firmes. O boi, vaca e novilha gordos estão cotados, respectivamente, em R$11,45/kg, R$10,70/kg e R$10,90/kg, preços brutos e a prazo. A cotação do boi gordo no estado é a mais alta do Brasil, com um diferencial de +8,4% em relação a São Paulo.
No Norte de Minas, houve alta de R$2,00/@ e de R$3,00/@ para vacas e novilhas gordas, respectivamente. A cotação do boi gordo ficou estável. O boi, vaca e novilha gordos foram negociados, respectivamente, em R$306,00/@, R$295,00/@ e R$298,00/@, preços brutos e a prazo.
Quedas nos preços do milho no mercado brasileiro
A pressão de baixa se dá em função do início da colheita da segunda safra no Brasil, dos fortes recuos do dólar frente ao real e de uma situação melhor de clima esperado nos Estados Unidos, que estão com as lavouras (2021/22) em fase de desenvolvimento.