Por Eduardo Abe e Nicole Santos
As escalas de abate dos frigoríficos paulistas estão alongando. Com isso, parte das indústrias ficou fora das compras nessa sexta-feira. Assim, as cotações ficaram estáveis na comparação dia a dia.
Região Sudeste de Rondônia
A cotação da novilha gorda caiu na comparação feita dia a dia. Para as demais categorias, preços estáveis.
Região Sudoeste de Mato Grosso
As cotações de todas as categorias permaneceram estáveis.
Região Sul de Goiás
Com maior dificuldade para a compra de fêmeas, a cotação da vaca gorda subiu R$3,00/@. Para as demais categorias, os preços permaneceram estáveis.
Como fica o clima em novembro?
Em novembro, no Brasil, o clima não deve ser diferente do que o esperado.
Para a região Norte, deverá chover até 260mm, com as regiões mais ao norte do Pará, nordeste do Amazonas e todo o estado de Roraima e Amapá concentrando chuvas abaixo dos 160mm. A perspectiva é de chuvas abaixo da normal climatológica e mais localizadas no sudeste do Amazonas, Acre e Rondônia. Em Tocantins, as chuvas deverão chegar a até 230mm abaixo da normal climatológica, em praticamente todo o estado, exceção à região sudeste do estado.
No Nordeste, as chuvas devem seguir abaixo da normal climatológica e as temperaturas devem ficar acima da média histórica, principalmente no MATOPIBA (região que engloba Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Esses fatores devem agravar o déficit hídrico na região.
No Centro-Oeste e Sudeste, os volumes precipitados devem chegar a até 260mm, com pontos de precipitação de até 50mm acima da normal climatológica, com isso, é esperado que o nível de água no solo melhore, reduzindo o déficit hídrico vigente e favorecendo o desenvolvimento das lavouras da safra de verão. Atenção para a temperatura, que deverá manter-se acima da normal climatológica.
No Sul, a precipitação deve ficar até 50mm acima da normal climatológica, com a temperatura acima da média histórica, com exceção do extremo Sul do Rio Grande do Sul, que deve ter temperaturas mais amenas. O volume de água armazenado no solo deverá ficar acima de 90,0%, gerando excedente hídrico e aumentando a probabilidade da incidência de doenças nas culturas, apesar de, por outro lado, beneficiar as fases iniciais dos cultivos de primeira safra, mas também pode prejudicar a colheita das culturas de inverno.