Por Mariana Guimarães e Felipe Fabbri
Após a alta registrada na última semana de junho, as cotações do "boi China" e do boi destinado ao mercado interno estão estáveis há seis dias úteis. Para as fêmeas, são sete dias úteis de estabilidade. O volume de negócios está menor em relação à semana anterior.
Com o avanço da entressafra, a oferta de bovinos terminados em pasto está mais cadenciada, contudo, a saída da boiada terminada do primeiro giro do confinamento, e demais bovinos provenientes de sistemas de semiconfinamento, têm permitido ainda que as indústrias frigoríficas tenham uma escala de abate confortável, ditando a estabilidade do mercado.
Bahia
As indústrias frigoríficas no sul baiano abriram as compras ofertando R$3,00/@ e R$2,00/@ a mais para a arroba da vaca e a da novilha, respectivamente. Para o boi, o preço se manteve estável na comparação diária.
Na região Oeste, desde o início de junho, as escalas de abate vêm diminuindo, contudo, ainda permanecendo confortáveis para as indústrias frigoríficas. Dessa forma, não houve alterações nos preços em relação ao dia anterior.
Região de Norte - MG
A oferta de boiadas terminadas fez com que as indústrias frigoríficas abrissem o mercado ofertando mais pela arroba, a fim de garantir a programação das escalas de abate. Dessa forma, aumento de R$5,00/@ para o boi e a novilha e, para a vaca, alta de R$2,00/@.
Terminação intensiva a pasto: compensará em 2024?
Confinar, entrar no boitel ou utilizar a terminação intensiva à pasto como estratégia? Cenário de custos e preços futuros é interessante para todos os sistemas de intensificação, que promoverão maior giro na propriedade. Mas, oportunidade de relação de troca com bovinos de reposição será um diferencial para os modelos que envolvem o confinamento.