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Preços do Açúcar Melhoram e Usinas Aproveitam Momento

Publicado 09.12.2019, 20:15
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O mercado de açúcar em NY fechou a semana com o primeiro mês de negociação – março de 2020 – cotado a 13.18 centavos de dólar por libra-peso, 24 pontos acima do fechamento da semana anterior, pouco mais de 5 dólares por tonelada de ganho. Comentamos na semana passada que sentíamos uma onda mais positiva em relação aos preços do açúcar. E isso está apenas começando, em nossa percepção.

Enquanto isso, os fundos reduziram suas posições vendidas em 20,000 contratos e até a última terça-feira, de acordo com o relatório semanal publicado pelo CFTC (Commodity Futures Trading Commission), a agência americana reguladora do mercado de commodities, estavam segurando uma posição de 76,000 lotes.

Os contratos de petróleo WTI e Brent subiram na semana, respectivamente, 7.2% e 6.4%, seguidos do café, cujo movimento tem pouco lastro fundamentalista e muito mais a ver com a cobertura dos fundos, aqui comentada anteriormente quando dissemos que o açúcar poderia receber influência do café, que assiste a uma frenética recompra dos fundos. Analistas acreditam que o petróleo sobe mais no inicio do primeiro trimestre de 2020.

Apenas para colocar adequadamente no contexto, no acumulado do ano o petróleo WTI já valorizou 30%, a gasolina RBOB subiu 26.5% e o café apreciou 22% enquanto o açúcar mingua nos 10% de acréscimo.

Nem tudo são rosas, no entanto. Depois de deixar de pagar aos obrigacionistas US$ 9 milhões que venceram no início de novembro, uma usina do setor poderá também adiar os pagamentos de dívidas que vencem no início de 2020 da ordem de US$ 230 milhões. A notícia é péssima, não apenas para a empresa em questão, como também contamina outras usinas que estejam em processo de renegociação de suas dívidas.

A dívida do setor cresce além da inflação e a desvalorização do real afeta o valor total da dívida, um terço dela em moeda americana. A Archer Consulting estima que nos últimos doze meses a divida do setor cresceu 7.58% atingindo 104.32 bilhões de reais. Uma montanha de dinheiro. Grande parte do endividamento atual começou a ser construído em 2009/2010 quando um dólar valia menos de R$ 2.

O modelo de previsão de preços da Archer Consulting, assume que o preço médio dos fechamentos diários do açúcar no mês de dezembro deve chegar a 13.09 centavos de dólar por libra-peso.

Curiosamente o preço médio do fechamento do primeiro mês de vencimento do contrato futuro de açúcar em NY no ano de 2018 foi de 12.24 centavos de dólar por libra-peso. Até o momento, o preço médio de NY em 2019 é de 12.25 centavos de dólar por libra-peso, ou seja, 0,08% acima. A baixa volatilidade do açúcar encoraja os fundos de manterem suas posições vendidas a descoberto por um longo período de tempo. Não porque eles achassem que o açúcar ia cair, mas porque ele oscila menos e diminui o risco numa eventual operação conjunta, como a de petróleo contra açúcar.

O mercado recebeu o volume de fixação da Archer Consulting, publicados na semana passada como bem abaixo das expectativas. O modelo diz que até o final de outubro 16.7% do açúcar para exportação da safra 2020/2021 estava fixado. O mercado acredita que esse número é em torno de 25%. Uma observação importante: o volume de contratos futuros de açúcar negociados em outubro foi menos da metade daquele negociado em setembro (4.7 milhões de contratos contra 2.0 milhões).

Economistas do Credit Suisse acreditam que no ano que vem, a continuação da aprovação de algumas propostas e uma melhora na agenda do governo, devem proporcionar um ambiente de inflação e juros baixos, com crescimento mais forte da economia. O banco acredita que o PIB cresce 2,5% em 2020 e 2,7% em 2021, em movimento puxado pelo consumo das famílias e investimentos.

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