FRANGO: Preços avançam novembro em alta
Os preços do frango vivo e da carne avançam novembro em alta, com os patamares superando os observados há um ano, em termos reais (descontada a inflação). Além do bom desempenho das exportações – apesar do recuo em outubro, os embarques acumulados no ano são recordes –, a demanda interna aquecida e o aumento nos custos de produção reforçam as valorizações no setor avícola.
Em meio à demanda firme, por conta do típico aumento das vendas em início de mês (recebimento dos salários), dos elevados valores da carne bovina e da proximidade do final do ano, frigoríficos têm intensificado as compras de animais vivos, cujos preços também seguem altos.
Ainda que a expectativa seja de novas altas de preços no curto prazo em praticamente todos os elos da cadeia, recentes chuvas na região Sul do País e a greve dos caminhoneiros mantêm o setor avícola apreensivo quanto a problemas no transporte e na comercialização de insumos, animais vivos e de carnes. O governo federal intensificou as taxações dos grevistas, o que somado à falta de articulação dos protestantes, já tem enfraquecido o movimento.
CITROS: Vendas de laranjas diminuem, mas preço segue firme
As vendas de laranja diminuíram nesta semana no mercado paulista in natura. Segundo colaboradores do Cepea, a paralisação de caminhoneiros foi o principal motivo. Apesar de os impactos da greve não serem observados em todos os estados, o temor de que as cargas ficassem paradas nas estradas, podendo haver perdas ou redução na qualidade, fez com que compradores reduzissem os pedidos.
Na parcial da semana (segunda a quinta-feira), a pera tem média de R$ 15,97/cx de 40,8 kg, na árvore, alta de 1,3% ante a semana passada.
Quanto ao mercado de lima ácida tahiti, os preços recuaram novamente com força. A elevada disponibilidade de frutas de baixo calibre é o principal motivo da retração, já que produtores tentam aproveitar o período de preços altos para escoar pelo menos parte da produção. Na parcial da semana, a tahiti tem média de R$ 61,31/cx de 27 kg, colhida, queda de 20,2% em relação à anterior. Na próxima semana, os valores devem continuar em baixa, por conta da crescente oferta de frutos miúdos.