Por Thayná Drugowick
Em São Paulo, o fechamento da última quarta-feira (22/7) foi marcado pela pouca movimentação no mercado do boi gordo.
Na comparação diária os preços estáveis em São Paulo. Segundo levantamento da Scot Consultoria, o boi gordo ficou cotado em R$218,00/@, bruto e à vista, R$217,50/@, livre de Senar, e em R$214,50/@, descontado o Senar e o Funrural.
As programações de abate estão curtas, e o comportamento do consumo de carne bovina no mercado interno tem sido acompanhado de perto pelos compradores de boi.
Por outro lado, os bons volumes exportados e a dificuldade na originação da matéria-prima, tem sido fatores que dão sustentação para o mercado.
Pará: oferta restrita de animais para reposição
Mercado de reposição aquecido e em alta no estado.
A escassez de oferta de animais resultou em alta de 46,7% nos preços, no acumulado dos últimos doze meses, considerando a média de todas as categorias monitoradas pela Scot Consultoria.
A maior demanda nesse período foi pelo boi magro. O animal anelorado de 12@ teve valorização de 50,0% nesse intervalo e atualmente está cotado em R$2,7 mil.
A categoria é seguida pelo bezerro desmamado anelorado, com alta de 46,4% na mesma comparação.
Já o boi gordo valorizou 41,5% nos últimos doze meses, piorando a relação de troca em 3,4%, considerando a média de todas as categorias.
Nesse mesmo período, a pior evolução da relação de troca ficou para o boi magro, com o qual o poder de compra do invernista caiu 5,6%. Em julho de 2019, com a venda de um boi gordo de 18@ comprava-se 1,43 boi magro, atualmente compra-se 1,35.
Para o curto prazo, embora observado teste de valores menores no mercado do boi gordo, a oferta de animais para reposição é insuficiente para atender a demanda no estado e colabora para que os preços continuem pressionados para cima.