E o evento tardio de PEPRO de trigo confirmou as expectativas, não realizando negócios. Alguns aspectos prejudicaram.
No edital 011/15 não tivemos a negociação de nenhum grão de trigo, das 50 mil toneladas ofertadas. O produto que poderia ser negociado com moinhos do Norte e Nordeste, assim como para exportação não teve demanda.
Isso veio em linha com o que comentávamos quando da divulgação dos prêmios (27/01), já que a janela para a operacionalização de entregas nos portos antes do aumento do escoamento da soja é curta, assim como já tivemos grandes volumes negociados de trigo para exportação (principalmente RS) e para moinhos do Nordeste (trigo do PR), e frente também a uma demanda externa fraca, e ainda a queda do dólar.
Difícil momento de intervir, a medida que os preços se aproximam dos mínimos no Paraná, dificultando até mesmo futuras aquisições do governo federal. Somente aquele que necessitam abrir espaço físico para as safras de milho e soja venderiam o produto, ao invés de queimar no mercado interno.