Esta tem sido uma questão levantada por veículos de comunicação do mundo todo nos últimos dias. E chama a nossa atenção para algo muito maior que talvez muitos não tenham se dado conta: está nas mãos das mulheres decidir qual será o rumo da maior economia do mundo nos próximos quatro anos. Por isso, leia este artigo até o fim!
Em primeiro lugar, é importante contextualizar o leitor e leitora a partir de alguns dados. De acordo com matéria divulgada pelo JN, as mulheres formam a maior parte do eleitorado americano desde 1980. Hoje esta participação representa cerca de 55% do total.
Isto, de certa forma, já explicaria o título do artigo, mas quero trazer mais algumas informações para ajudar a ilustrar melhor o cenário. Segundo Laura Leaders, presidente da maior organização americana de estímulo ao voto feminino, essa participação tende a aumentar em 2020.
Ela acredita que as mulheres mudaram de postura em relação ao atual presidente (em 2016, elas foram fundamentais para a eleição de Trump) e enxergam o voto como algo essencial para proteger suas famílias e o futuro do país.
E uma pesquisa recente sobre intenção de voto elaborada pelo Wall Street Journal, em parceria com a NBC, confirma a visão de Laura. De acordo com os dados divulgados, Trump conseguiu agregar somente 35% dos votos femininos contra 58% de Joe Biden.
Você deve estar se perguntando: tudo bem, Rebeca, mas o que isso tem a ver com os meus investimentos? Tudo!
Como eu disse acima, as mulheres serão decisivas para definir o próximo presidente norte-americano. Dependendo de quem for eleito, a política econômica será pensada de forma diferente. Biden defende o aumento dos impostos e uma agenda mais sustentável e Trump é reconhecido por ter diminuído a carga tributária para as empresas, como eu já citei neste espaço anteriormente.
De qualquer forma, os mercados mundiais já começaram a indicar um caminho e, se você já investe, provavelmente percebeu isso nas últimas semanas. Agora o momento é de espera para vermos o que as mulheres decidiram!
Com a confirmação da eleição do Biden, poderemos ver os investimentos em ESG aumentarem cada vez mais, e esse comportamento de pensar "o que meu dinheiro está nutrindo" é muito característico da mulher.
No Brasil essa agenda ainda é tímida, mas com certeza veremos mudanças a partir de agora!